31 de janeiro de 2012

Esclarecimento a propósito da manutenção dos espaços verdes da UQSL

Esclarecimento publicado no dia 30 de Janeiro de 2012 no site da Associação de Moradores da Urbanização Quinta de S. Luiz a propósito do tratamento dos espaços verdes e após a realização da Assembleia Geral do passado dia 27 de Janeiro de 2012.

(O texto encontra-se conforme o original e pode ser consultado aqui>>)

" Na tentativa de providenciar uma resposta para as várias perguntas colocadas pelos moradores a respeito da recente poda de algumas árvores da Urbanização, a AMUQSL entrou em contacto com Tiago Azambujo, o responsável pela manutenção dos espaços verdes da UQSL, contratato pela Câmara Municipal de Montemor-o-Velho no passado mês de agosto.

Relativamente aos choupos, Tiago Azambujo referiu que a opção de os cortar quase pelo tronco se deveu à deteção de uma brutal infestação de piolhos nos mesmos. Acresce a isto o facto de um dos choupos estar também a danificar um candeeiro de iluminação pública e de a sua ramagem já roçar os prédios.

A AMUQSL foi também informada de que algumas árvores foram cortadas pela base uma vez que estavam secas.

Por fim, na base da decisão de cortar parcialmente algumas outras árvores, que habitualmente não carecem de poda, esteve o facto de, atualmente, estas estarem a impedir a passagem de peões ou o estacionamento de carros ou, noutras situações, estarem até a tocar nas janelas de alguns apartamentos (o que era particularmente notório na rua que leva à Cruz Vermelha Portuguesa - Delegação de Pereira).

Importa sublinhar que todas estas intervenções foram autorizadas pelo Eng.º Hélder Teixeira, da Divisão de Espaços Verdes da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, com quem, há cerca de três semanas, Tiago Azambujo avaliou o estado das árvores da Urbanização.

Para rematar, Tiago Azambujo fez notar que existem ainda árvores por podar, relativamente às quais se aguarda uma autorização da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho para poder avançar. Encontra-se igualmente dependente de autorização a revisão do sistema de rega da Urbanização, cuja premência foi sublinhada pela AMUQSL.

Para consultar o contrato estabelecido entre a Câmara Municipal de Montemor-o-Velho e Tiago Azambujo, basta consultar o link:

http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjusteDirecto=262426

Qualquer questão adicional relativamente à manutenção dos espaços verdes pode ser colocada diretamente à AMUQSL que, sempre que for preciso, entrará em contacto com Tiago Azambujo ou com a Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, no sentido de solicitar qualquer esclarecimento considerado necessário."



In site "AMUQSL" no dia 30 de Janeiro de 2012



27 de janeiro de 2012

Prestação da casa vai descer em Janeiro

As prestações da casa vão aliviar. As estimativas apontam para uma poupança global de 2,5% face a 2011.
Boa notícia: a maioria das famílias com crédito à habitação vai ver os seus encargos descerem em 2012. Olhando para a negociação dos contratos de futuros sobre a Euribor a três meses é possível verificar que os agentes do mercado esperam que esta taxa interbancária recue durante todo o ano de 2012. Uma expectativa que encontra eco na opinião dos especialistas. Filipe Garcia, economista e presidente da IMF, acredita que as famílias portuguesas com créditos à habitação vão ter boas notícias no próximo ano. "Historicamente há uma relação entre a taxa Refi e a taxas Euribor. E o que nós temos visto nos últimos meses é que a taxa refi desceu mais depressa dos que as taxas Euribor. Portanto tudo leva a crer que estas interbancárias desçam durante o próximo ano", refere. E acrescenta: "Acreditando que vamos assistir a uma normalização do mercado interbancário, até porque o BCE parece estar disposto a facilitar liquidez aos bancos, não há muitas razões para as taxas Euribor subirem". Além disso, Filipe Garcia refere ainda que provavelmente o BCE fará um novo corte na taxa Refi no início do próximo ano. E, como tal, será um outro factor adicional de pressão sobre as Euribor.
Esta é, pois, uma boa notícia para as famílias portuguesas, que apesar de anteverem maiores dificuldades no próximo ano, podem encontrar uma folga nos seus orçamentos através da diminuição dos encargos com a casa. Uma folga que para mais de 90% das famílias com crédito à habitação vais ser uma realidade já a partir do próximo mês. Pela primeira vez desde Maio de 2010, quem tem créditos à habitação indexados à Euribor a seis meses e revir a prestação da casa em Janeiro vai já começar a ver a prestação cair. O mesmo acontece com os contratos indexados à Euribor a três meses, que já começaram a sentir este ano um alívio dos encargos mensais. Recorde-se que 51% dos empréstimos à habitação de taxa variável estão ligados à Euribor a seis meses, enquanto que os financiamentos indexados à Euribor a três meses têm um peso de 42%.
Apenas os empréstimos à habitação indexados à Euribor a 12 meses irão sentir em Janeiro um agravamento da prestação mensal. Mas tendo em conta que este indexante tem estado a corrigir, se se mantiver a evolução, tudo indica que a partir das revisões feitas em Abril também estes créditos comecem a sentir um alívio dos encargos mensais.
Com os dados que estão em cima da mesa já é possível ter uma estimativa de qual será a poupança global que as famílias poderão ter em 2012 com o crédito à habitação. Analisando os contratos de futuros sobre a Euribor a três meses (para Março, Junho e Setembro) é possível verificar que uma família com um empréstimo no valor de 150 mil euros, a pagar em 30 anos e com um ‘spread' de 1,5% deverá pagar no próximo ano um valor total de 7.218 euros com encargos da casa, o que representa uma poupança de 184 euros face aos montantes pagos em 2011. Ou seja, se as estimativas espelhadas na negociação dos contratos de futuro sobre a Euribor a três meses se confirmarem, tudo indica que estas famílias vão beneficiar em 2012 de uma redução dos encargos com a casa na ordem dos 2,5%. No entanto, convém ressalvar que os valores analisados reflectem apenas as expectativas actuais dos agentes do mercado, susceptíveis de sofrerem alterações. Pode não parecer muito, mas 2,5% pode fazer muitas diferença principalmente para os casos das famílias que já vivem com os orçamentos no limiar da sua capacidade. E são cada vez mais as famílias que vivem à beira da ruptura financeira. Os números do Banco de Portugal mostram que são cada vez mais os portugueses que, por causa do aumento do desemprego e das medidas de austeridade, estão a deixar de cumprir com os seus compromissos perante a banca.
Simulações: quanto vão pagar os contratos com revisão em Janeiro?
Euribor a três meses
Quem tem a prestação da casa indexada à Euribor a três meses já começou a sentir uma queda dos encargos mensais. E essa tendência mantém-se. Tomando como exemplo o caso de uma família com um crédito à habitação no valor de 150 mil euros a pagar em 2011, com um ‘spread' de 1,5%, indexado à Euribor a três meses, vai pagar uma prestação em Janeiro de 626,92 euros, menos 8,4 euros do que pagava até agora.

Euribor a seis meses
Pela primeira vez desde Maio de 2005, os empréstimos à habitação indexados à Euribor a seis meses vão sentir um alívio da prestação mensal. Quem tem um empréstimo de 150 mil euros a pagar em 30 anos indexado à Euribor a seis meses irá pagar uma prestação no valor de 646,45 euros- menos 6,08 euros face aos valores pagos actualmente. Tudo indica que esta tendência se vai manter durante o próximo ano.

Euribor a 12 meses
Os contratos indexados à Euribor a 12 meses são os únicos que ainda vão sentir agravamentos na prestação mensal. Contas feitas, uma família com um empréstimo de 150 mil euros, indexado à Euribor a 12 meses que reveja a prestação em Janeiro irá pagar uma prestação de 674 euros. Um montante que representa uma subida de 39 euros face ao valor pago até agora. As estimativas apontam para que a partir de Abril de 2012 os créditos indexados à Euribor a 12 meses também comecem a sentir um alívio dos encargos.


in site "Económico" em 29 de Dezembro de 2011

Comunicado da Mesa da Assembleia da AMUQSL

Comunicado da Mesa da Assembleia Geral da Associação de Moradores da Urbanização Quinta de São Luiz publicado no site da mesma. 

Lembra-se a todos os sócios e não sócios de que a referida Assembleia Geral se realiza hoje dia 27 de Janeiro de 2012 pelas 19:30h na Junta de Freguesia de Pereira.




(O texto aqui publicado encontra-se conforme original que pode ser consultado aqui>>)




Foi este órgão social contactado pela Direção da AMUQSL, bem como por alguns associados, no sentido de esclarecer questões pertinentes relativas à assembleia-geral a realizar no próximo dia 27 de janeiro.

Atualmente, existe um número reduzido de associados que ainda não efetuou o pagamento da quota relativa a 2011. Alguns destes associados defendem que o facto de não ter sido deliberado um prazo para pagamento da quota não os inibe de votar na próxima assembleia-geral.

É facto assente que, desde a constituição da AMUQSL, nunca tal deliberação foi proposta ou votada. Relembramos que, na assembleia-geral de 15 de outubro de 2010, apenas aos associados com quotas pagas foi permitido o exercício do direito de voto.

Foi, desde sempre, entendimento claro que, na falta de estipulação de prazo, o pagamento das quotas seria efetuado até ao final do ano civil. Assim é na generalidade das Associações de Moradores, foi assim desde sempre na AMUQSL.

O prazo apresentado pela Direção da AMUQSL – 8 de janeiro de 2012 – meramente indicativo e extensível até ao inicio da assembleia-geral, bem como as diversas formas de pagamento ao dispor dos associados, esbatem numa questão legal e na exigência de um formalismo até agora ignorado, mas prontamente aproveitado.

A questão ora suscitada e a ameaça expressa, legítima diga-se, de impugnação da próxima assembleia-geral constituem um ónus para os associados que, de forma voluntária, cumprem os seus deveres sem necessidade de prazo admonitório, sem necessidade de se escudarem em formalismos que anteriormente entenderam como desnecessários.

Um grupo restrito de associados pretende os mesmos direitos e deveres diferentes. Esta pretensão é, no nosso entendimento, legalmente defensável e moralmente condenável.

Assim sendo, e porque não pretendemos levar o nome da AMUQSL, e consequentemente o esforço financeiro dos nossos associados, para uma batalha judicial sem nexo e fruto de pura teimosia e imposição de regras anteriormente ignoradas, este órgão social deliberou que a todos os associados será permitido o direito de voto na próxima assembleia-geral.

Desde já, endereçamos um voto de agradecimento e pedimos a compreensão de todos os associados, que certamente se sentirão injustiçados pela presente deliberação.

Mais informamos que, ao contrário do que foi publicamente veiculado por alguns associados, a assembleia-geral está aberta a não associados, como sempre esteve e como sempre estará.

A presidente da Mesa da Assembleia,

Carla Lucas


In site "AMUQSL" em 25 de Janeiro de 2012





Todos os direitos da imagem reservados à AMUQSL

23 de janeiro de 2012

Em 2012, vamos conhecer o vizinho, cuidar da horta e integrar uma associação

Usar mais os transportes públicos ou levar comida para o trabalho são apenas alguns exemplos que identificamos de imediato como hábitos que se poderão acentuar em 2012. Mas o PÚBLICO foi ouvir, entre outros, historiadores, sociólogos e escritores sobre o tema e há respostas mais surpreendentes. Há quem acredite que o associativismo e as tertúlias regressarão; os adolescentes procurarão trabalho nas férias; os universitários tentarão arranjar part-time para pagar os cursos; os quintais terão mais hortas; e os vizinhos passarão a conhecer-se melhor.


Passar mais tempo em casa, conhecer melhor os vizinhos 

À força de consumirmos menos e pouparmos mais, vamos reduzir as idas ao restaurante e a outros espaços de lazer, e estar mais tempo em casa. Uma das consequências será o aumento das refeições caseiras, até para levar também comida para o trabalho. O escritor Mário Zambujal acredita que as pessoas vão "visitar-se mais": "Vão juntar-se nas casas umas das outras para uma festinha." 

Os encontros familiares serão mais frequentes e, em alguns casos, diferentes gerações poderão viver juntas: "É possível que deixe de ser viável que as pessoas da classe média tenham familiares em instituições privadas, que são caras. E que os familiares mais idosos fiquem mais tempo junto das famílias, que voltam a ser alargadas", avança o sociólogo e professor da Universidade de Coimbra, Elísio Estanque. 

Maria Filomena Mendes, presidente da Associação Portuguesa de Demografia, também acredita que tal poderá acontecer, sobretudo "nas famílias com baixos recursos": "Haverá um retorno dos avós ao lar. Com o desemprego, as pensões dos idosos acabam por ajudar na gestão do orçamento." Estanque também sustenta que poderão surgir relações de proximidade entre vizinhos: "Se as pessoas passarem a estar mais na sua zona, têm mais probabilidade de se encontrarem com as que residem ao lado, e que muitas vezes nem sabem quem são". E, cada vez mais, a casa será o escritório: "Trabalhar em casa de pijama é algo que já está a acontecer", diz Zambujal. 

Maior vivência comunitária, tertúlias e associativismo 

Não será só a preferência pelos transportes públicos que poderá aumentar, mas também uma utilização partilhada do carro: "Os vizinhos que vivem na periferia irão organizar-se mais colectivamente [para se deslocarem]", diz Elísio Estanque. 

Maria Filomena Mendes realça também o recurso à bicicleta ou a andar a pé, até porque muita gente abandonará os ginásios. Nas palavras de Pedro Moura Ferreira, sociólogo do Instituto de Ciências Sociais, "a grande mudança passará pela filosofia do menos em quase todas as esferas da nossa vida". 

O presidente da Cáritas Diocesana do Porto, Barros Marques, acredita que estes comportamentos fomentarão "um estilo de vida mais comunitário e menos individualista: "Vamos criar laços de alguma economia doméstica, familiar, fazer reuniões com amigos", partilhando comida. "E regressarão as grandes tertúlias e o associativismo, como espaços de debate, de troca de impressões, de esclarecimento, nos quais as pessoas sintam que estão a remar juntas." 

Trabalhar mais 

Vamos trabalhar mais horas por menos dinheiro. Entre outras medidas, as férias serão mais curtas e os bancos de horas e gestão de pontes mais flexíveis. Mas as alterações no que respeita ao trabalho não se ficarão por aqui e há quem acredite que a crise fará com que os adolescentes procurem trabalhos nas férias e os universitários em regime part-time .

O humorista Nilton realça que sempre trabalhou nas férias quando era adolescente e admite o regresso dessa opção: "Esta transformação deve acontecer e tem um lado positivo, até na mudança de mentalidades. Os nossos universitários vão para a faculdade de carro, com telemóveis e computadores... E há outros países em que é vulgar os estudantes trabalharem em restaurantes, a servir às mesas e a lavar pratos, para pagar os estudos". Nilton acredita ainda que também trabalharemos mais em casa: "O desenrascar vai voltar a ser a alma portuguesa. Nos últimos anos, habituámo-nos a pagar a alguém para vir arranjar a máquina da roupa, para pintar as paredes de casa, para consertar a porta... Vamos voltar a fazer essas coisas todas", diz. E acrescenta: "Vamos fazer a limpeza da casa e deixar de ter empregadas domésticas, ou vamos ter menos horas. Vamos lavar nós o carro e não pô-lo a lavar."

Fazer férias em Portugal, trabalhar no estrangeiro 

Elísio Estanque destaca que as saídas nos fins-de-semana prolongados podem diminuir, até porque haverá menos pontes, e que muitas pessoas abdiquem de férias no estrangeiro. Mário Zambujal acredita, porém, que "de um mal pode vir um bem": conhecer melhor o país, à força de fazer férias cá dentro. 

"Às vezes, ouço turistas perguntarem a portugueses se conhecem as grutas de Mira de Aire e não conhecem. Conhecemos as praias do Algarve e pouco mais", afirma. O estrangeiro passará a ser, antes, sinónimo de emigração, sobretudo para os mais jovens: "Os jovens não se vão acomodar", diz Filomena Mendes, salientando que a mobilidade terá ainda como efeito o decréscimo na aquisição de casa própria. "Há uns anos, era compensador comprar casa; actualmente, não. Os jovens já têm essa consciência e querem arrendar. Porque isso dá mais liberdade para mudar."

Maior disponibilidade para a mudança 

Dalila Pinto de Almeida, que tem participado em projectos de gestão da mudança em empresas multinacionais e é autora do livro Mudar de Vida , não tem dúvidas de que "a forma de encarar o emprego" vai mudar: "Não vamos poder continuar a encará-lo como algo certo, definitivo. Vamos ter de ver o emprego como trabalho", diz, salientando que as pessoas estarão também mais "disponíveis" para mudanças dentro da própria empresa. 

"Não vamos poder ficar presos às funções que sempre tivemos, vamos ter de pegar em projectos diferentes." As alterações também se notarão na iniciativa das pessoas: "Vão criar alternativas, o seu próprio emprego e fazerem aquilo que sabem e gostam, mesmo ganhando menos e trabalhando mais." 

Outro aspecto que antevê é "o surgimento de uma economia informal: sobretudo os desempregados aproveitarão as habilidades para, por exemplo, fazer carteiras em tecido para vender através do Facebook, na sua casa ou na de amigos". Aparecerão "negócios pequenos, de nicho": "Vai fomentar-se a criatividade", defende. 

Elísio Estanque concorda: "Poderão surgir negócios como lojas de roupa em segunda mão. Em Inglaterra, há lojas dessas há muitos anos. É possível que volte a ser natural e que as pessoas cá aceitem essa reciclagem." 

Mais debate político 

A historiadora Irene Pimentel acredita que o agravamento das condições de vida poderá "dar mais força à discussão política". "É uma esperança que eu tenho, que vai aumentar o debate político". Outras expectativas passam por haver "mais responsabilidade nos actos políticos" e "mais estima pelo bem público". Irene Pimentel sublinha ainda que "vamos assistir à maior proletarização da classe média": "Pensávamos que havia uma seta para a frente e para cima. E a classe média está a ver que, afinal, o futuro não será melhor, mas pior", nota, antevendo tensões sociais. 

Inês Pereira, investigadora nas áreas dos movimentos sociais e novas tecnologias da informação no ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, acredita que este ano, e no que respeita à contestação, acentuar-se-á "o recurso à Internet, como forma de divulgar causas, como meio de convocar e concertar acções transnacionais, e como palco de uma "guerrilha informacional"". Mais humor e voluntariado 

O humorista Nilton prevê um bom ano para os seus espectáculos: "As pessoas vão querer rir-se mais. O humor é uma arma contra a crise", diz, notando que é cada vez mais solicitado para ir a empresas, que procuram alguém que consiga motivar e levantar o "astral" dos funcionários. Já Irene Pimentel defende que, como ir ao teatro e ao cinema será cada vez mais caro, a tendência passará pela procura de conteúdos na Internet e espectáculos gratuitos. Filomena Mendes também prevê cortes na formação das crianças: "Algumas famílias vão privar os filhos da música, da natação, do ballet...", diz, acrescentando que os centros de explicações poderão perder clientes. 

Em alguns casos, serão os próprios pais, se tiverem o tempo e os conhecimentos para tal, a apoiar os filhos nas tarefas escolares. Mas há quem anteveja outras soluções como o voluntariado: "Podemos ver professores reformados a dispor do tempo para cuidar de crianças num bairro, porque os pais deixaram de ter dinheiro para o ATL", defende Maria Filomena Mendes. Também o sociólogo Elísio Estanque considera que o "humanismo e a solidariedade podem ser mais visíveis". 

Novo perfil de consumidor 

O escritor Mário Zambujal considera que este ano será inevitável travar-se o consumismo das últimas décadas: "Há um excesso de ambições pequeninas, de mudar de telemóvel e fazer filas à porta das lojas só porque vem aí um que tem mais um botão. Reduzindo esse consumo, vamos ter mais tranquilidade mental, alguma acalmia nesta vertigem do ter que é infernal", sustenta. Prevê um perfil diferente de consumidor: "Entraremos numa fase em que temos de tra var esta sede desesperada de consumo, de querer ter tudo, sempre mais, e vamos chegar a um ponto de nos voltarmos para coisas que não estão à venda nos shoppings , como ver nascer o sol na Arrábida", brinca. 

Também o humorista Nilton acredita que voltaremos "às coisas simples e a repensar o que é supérfluo". Mesmo em áreas como a alimentação, as pessoas tenderão a comprar de outra forma, não só pondo de parte produtos que não são absolutamente necessários, como preferindo os mais baratos: "A própria selecção dos alimentos vai mudar", diz Maria Filomena Mendes. Já Elísio Estanque acredita que as hortas vão regressar, mesmo nas cidades: "As pessoas com quintal, com pequenos talhões de terra, poderão usufruir dessa actividade não só para responder a necessidades materiais, mas também como forma lúdica de ocupação do tempo."


In site "PÚBLICO" em 22 de Janeiro de 2012






Vender a casa e continuar a habitá-la

Este negócio permite ao proprietário de uma habitação vendê-la a outra pessoa, mas continuar a morar nela durante um determinado tempo. O dinheiro arrecadado pode ser o “balão de oxigénio” necessário para equilibrar as finanças. Esta também é uma solução para um casal de reformados que precise de fazer um tratamento médico caro, por exemplo, mas não tem orçamento para tal. Consegue assim a verba necessária e só tem de acordar com o comprador continuar a viver na casa até ao fim dos seus dias.

A venda com reserva de usufruto interessa, sobretudo, a quem dispõe de dinheiro para investir e não tem pressa em habitar a casa. É o caso de pais com filhos pequenos, que aproveitam para comprar uma casa para quando aqueles forem adultos. É importante ter capitais próprios, pois dificilmente os bancos concedem um empréstimo neste tipo de negócio. Uma vantagem para o comprador é haver uma redução no valor que serve de cálculo ao IMT. A percentagem a abater depende da idade do vendedor: quanto mais velho, menor a dedução.

Se o prazo não for estipulado no contrato, termina quando o usufrutuário morrer. Esta é a melhor solução para vendedores idosos. Se forem pessoas mais novas, já convém definir um prazo para o usufruto (por exemplo, 10 anos). Caso contrário, será difícil encontrar comprador.

Todos os aspetos importantes no negócio devem ficar escritos no contrato: a duração do usufruto (vitalício ou com prazo), os usufrutuários e, no caso de um casal, se o contrato vigora até à morte do último cônjuge. Recomendamos a contratação de um advogado ou notário que ajude a preparar os documentos necessários.

O pagamento pode ser feito na totalidade ou ser definida uma prestação mensal a pagar pelo comprador até atingir o valor acordado, ou o usufrutário morrer. Para não fazer um mau negócio, antes de decidir, o comprador deve ponderar a idade do vendedor, o montante acordado face ao valor do imóvel e a valorização da casa, no caso de ser um investimento. O que for acordado deve ficar registado no contrato.


In site "DECO"



20 de janeiro de 2012

AMUQSL, Junta de Freguesia e Câmara Municipal analisam problemas da UQSL

No passado dia 6 de janeiro, a AMUQSL, a Câmara Municipal de Montemor-o-Velho (CMMV) e a Junta de Freguesia de Pereira (JFP), reuniram e analisaram algumas das necessidades mais prementes da Urbanização. 


- a passagem dos passeios e das vias públicas para a alçada da CMMV;
- a melhoria dos espaços verdes e dos parques infantis;
- o vedamento ou a expropriação dos lotes não construídos;
- a promoção da segurança nos acessos à Urbanização;
- a alteração da localização de algumas passadeiras que se encontram nas interceções;
- a integração das famílias carenciadas da Urbanização nas ações de cariz social.



Ontem, dia 19 de Janeiro, duas técnicas da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho (CMMV), e  dois membros dos órgãos sociais da AMUQSL procederam, durante duas horas e meia, à análise das várias situações a precisar de alteração ou correção na Urbanização.


Algumas das situações foram devidamente documentadas através de fotografias e assinaladas numa planta de levantamento da UQSL. Esta informação será posteriormente compilada num relatório a elaborar pelas técnicas da CMMV. 


A próxima reunião entre a AMUQSL, a CMMV e a JFP está prevista para acontecer no início do mês de Fevereiro.



11 de janeiro de 2012

Iniciativa "Dar Natal" reverteu a favor da SCM de Pereira

A iniciativa "Dar Natal", parceria entre a AMUQSL e a Junta de Freguesia da Vila de Pereira teve lugar entre os passados dias 12 e 17 de Dezembro de 2011 e reverteu a favor da Santa Casa da Misericórdia da Vila de Pereira. 

Esta acção teve o objetivo de recolher bens alimentares para algumas das famílias carenciadas da Vila de Pereira que, graças à generosidade de muitos dos habitantes, foi possível reunir os entre outros os seguintes produtos:



- Leite (58 litros)
- Arroz (56 quilos)
- massa (35,5 quilos)
- Grão e Feijão (17 unidades)
- Atum e Polvo (15 unidades)
- Salsichas (11 unidades)
- Açúcar (3 quilos)
- Bolachas (21 unidades)
- Leite achocolatado (1 unidade)
- Chouriço (1 unidade)
- Azeite (3 litros)
- Farinha (3 quilos)
- Óleo (3 litros)
- Sumos (2 litros)
- Cereais e papas (5 unidades)
- Fruta em calda (3 unidades)


Para além dos produtos atrás referidos, foram ainda recolhidos alguns brinquedos e algumas peças de Roupa. 

Parabéns à Junta de Freguesia da Vila de Pereira e à AMUQSL pela iniciativa!

E como hoje é o dia internacional do obrigado! Obrigado a todos os que participaram!










10 de janeiro de 2012

Parceria EDP - CONTINENTE

A EDP e o Continente juntaram-se para o ajudar a poupar com o Plano EDP Continente.

Agora tem 10% de desconto sobre a sua eletricidade EDP em Cartão Continente.

Adesão válida até 4 de março de 2012, limitada a Portugal Continental. A oferta do Plano EDP Continente não está disponível para clientes com instalações de micro e miniprodução.





Para aderir clique na imagem e será direcionado para o site.

3 de janeiro de 2012

GOP’s e Orçamento de 2012 aprovados em Assembleia Municipal

Com 21 votos a favor, 7 votos contra (PS) e 6 abstenções (presidentes de Junta do PS e CDU), as Grandes Opções do Plano (GOP’s) e o orçamento de 38 milhões de euros, para 2012, foram aprovados, na Assembleia Municipal de Montemor-o-Velho, no dia 28 de Dezembro.


“É com particular satisfação que, passada uma década à frente dos destinos do município, o programa e a estratégia definidas confirmam o sucesso das decisões tomadas”, assegurou o presidente da Câmara, Luís Leal.

“Somos um dos municípios que mais investe em desporto e cultura, a variação da taxa de desemprego no concelho é uma das mais reduzidas no distrito e, de acordo com o resultados preliminares dos Censos 2011, registámos um crescimento populacional”.

Enumerando os diversos indicadores de sucesso, o autarca montemorense lembrou que “o emprego é criado por privados e não pela Câmara Municipal”, daí que “uma das nossas apostas foi o desenvolvimento de duas zonas para a fixação do empreendedorismo e para a captação de investimento – o Parque de Negócios de Montemor-o-Velho e o Parque Logístico e Industrial de Arazede”.

Fazendo referência “ao avolumar da dívida de curto prazo”, Luís Leal esclareceu que “dada a situação actual, este aumento deve-se ao incremento nas políticas sociais”.

Avançando que “há coerência e continuidade” no projecto iniciado em 2002, o Presidente da Câmara destacou ainda que “estão a ser feitos cortes significativos e exemplares” e anunciou que “a partir de Janeiro, vão ser aplicadas medidas restritivas ao nível da iluminação pública, a partir da uma da manhã, em algumas vias rodoviárias, sem que isso ponha em causa a segurança de pessoas e bens”.

O autarca montemorense, lembrou também o investimento realizado, as áreas de actuação e os projectos em curso, nomeadamente “o aumento exponencial da taxa de cobertura de saneamento”, a requalificação urbana de Montemor-o-Velho e o projecto envolvente ao Castelo, os desafios na área da educação, a aposta na protecção civil e segurança rodoviária.

Aludindo que os documentos “consagram as prioridades que este executivo definiu para 2012” e porque “não são estas a prioridades da CDU”, Ricardo Brites referiu, assim, que “em coerência com as posições que temos assumido”, “o sentido de voto é o da abstenção”.

“A grande prioridade não está valorizada, de acordo com a reais necessidades do concelho e dos munícipes”, é “um orçamento que garante os elementares direitos dos munícipes”, mas ficam a faltar investimentos na criação de emprego, na fixação dos jovens e na atracção do investimento.

Na ocasião e dando liberdade de voto aos presidentes das juntas de freguesia lideradas pelo PS, Marco Góis destacou que “vemos espelhada alguma contenção”, com a diminuição dos montantes referentes a projectos externos à Câmara Municipal, com os custos de pessoal e a despesa corrente. Todavia, o líder da bancada socialista reiterou que “há uma continuidade com os anos anteriores”, mostrando-se preocupado com “a subida do montante dos juros”, com “os custos de manutenção do Centro de Alto Rendimento e do ascensor mecânico”, bem como salientou que “gostaríamos de ver um reforço da rede de infra-estruturas sociais”, uma estratégia definida da promoção turística do concelho e, devido “às dificuldades” e “às necessidade premente das famílias terem que se deslocar a outros serviços” sugeriu o desenvolvimento de uma rede de transportes municipais que “melhor defenda a Câmara Municipal e o interesse das populações”.

“A bancada da maioria assume, com orgulho, que os documentos que são o reflexo e a continuidade das políticas de desenvolvimento concelhio nos últimos 10 anos”, começou por referir Filipe Carraco, em representação da bancada do PPD/PSD – CDS/PP “Montemor, sempre”.

“A vaga de obras que têm vindo a ser feitas representam um enorme esforço financeiro, por parte do município, mas são uma opção clara e assumida, assegurando os níveis de coesão e equidade a todos os cidadãos do concelho”.

Na ocasião, o membro da Assembleia Municipal destacou ainda que “pode haver dívida, mas também há muitos proveitos”, “há uma janela de oportunidade para os fundos europeus e, se ela não fosse aproveitada ao máximo pelo executivo, muitas das obras estruturais que estão em curso poderiam ter de esperar muito tempo para serem concretizadas”.

“Uma década depois o concelho está diferente, está melhor!”, concluiu.

Na Assembleia Municipal, foram ainda aprovadas por maioria as votações do orçamento e cronograma de realização do VIII Concurso de Histórias e Ilustrações, do reconhecimento de Relevante Interesse Público do Sintético de Montemor-o-Velho, e do Regulamento de Apoio Municipal: Associações, Colectividades e Instituições Particulares de Solidariedade Social.

Os restantes pontos – referentes ao mapa de pessoal da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho para 2012; contracção de empréstimo(s) de curto prazo; celebração dos Protocolos de Colaboração e Delegação de Competências entre a Câmara Municipal de Montemor-o-Velho e as Juntas de Freguesia do Concelho para 2012; e a apreciação do Relatório de Acompanhamento da Execução do Plano de Saneamento Financeiro – foram aprovados por unanimidade, bem como foi apresentado, para tomada de conhecimento, a toponímia e numeração de polícia das freguesias de Arazede, Liceia, Meãs, Montemor-o-Velho, Pereira, Santo Varão, Tentúgal, Seixo e Verride.




In site "CMMV"





2 de janeiro de 2012

Feliz Ano Novo de 2012

A todos os leitores, visitantes e navegantes do site uqsl-arquitectura.com, desejo um feliz e muito produtivo 2012. 






Resultados da votação que decorreu entre 31 de Dezembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2011:





Agradeço a todos a atenção, o prestígio, o estímulo e também as críticas que foram feitas em 2011 pois só assim foi possível a realização de um bom trabalho. Obrigado!