30 de julho de 2011

Pré-Inscrição Época 2011/2012 - ACDR Pereira

Estão abertas as pré-inscrições para a Época 2011/2012 para as seguintes modalidades.Futebol de 11 Masculino, Futsal Masculino, Futsal Feminino e Voleibol Masculino. Podem fazer a pré-inscrição via Facebook. Para isso basta colocarem o vosso 1º e último nome, contacto e a modalidade que pretendem praticar, nos comentários DESTE POST no facebook de ACDR Pereira. NOTA: as modalidades são para pessoas com mais de 16 anos e todas serão disputadas na Fundação INATEL.



Clique na imagem para aceder à página facebook para fazer a sua Pré-Inscrição

29 de julho de 2011

Horários de transporte Rodoviário - Moisés Correia de Oliveira









Os horários acima foram fornecidos pela empresa de transporte Rodoviário - Moisés Correia de Oliveira e podem sofrer alterações pela qual o blog não se responsabiliza.

Lendas e tradições, "Festa do Urso" um costume recuperado

"A última vez que se realizou a festa do urso, foi em 7 de Agosto de 1933. A informação prestada por António Ferreira de Almeida (cantoneiro), de 81 anos de idade e que participou na referida festa, permitiu a reconstituição do acontecimento popular.

Eram cinco personagens, três habituais: Manuel de São Miguel, Manuel Bessa e António Norte, que contracenavam com mais dois contratados para o efeito. Manuel de São Miguel desempenhava, geralmente, o papel de urso, isto é, “vestia-se” com a pele, a força e a agressividade do urso. Era-lhe pago o trabalho, pelos mordomos, para o desempenho da tarefa.

O espectáculo acontecia na 2.-feira seguinte à festa de S. Tiago ou mais tarde, e o espaço escolhido para a representação era a praça de touros preparada para os festejos. Além do urso, figuravam o marchante, o criado, o ladrão e o cavaleiro. As cenas desenrolavam-se no meio da arena. O marchante ia contando os melões e as melancias que o criado lhe trazia e simulava vender as mesmas em talhadas. Mas, sorrateiramente, surgia um ladrão que procurando iludir a vigilância do vendedor e do criado, lançando cântaros com répteis (cobras, lagartos, lagartixas), enquanto retirava os frutos e imitava comê-los. Os répteis, uma vez libertos, espalhavam-se pelo espaço e corriam em todas as direcções, fazendo rir e fugir os assistentes. Em cena mantinha-se, também, um cavaleiro que fazia “palhaçadas”, montando uma burra. O urso, que estava escondido num tufo de plantas, a dada altura saía do esconderijo e atirava-se ao ladrão, rasgando-lhe a camisa e as calças e levando-o para o seu esconderijo. Fazia o mesmo ao criado e, depois ao marchante, embora tivesse de lutar com o cavaleiro que tentava evitar a “morte” das personagens.

Finalmente, o urso procurava o cavaleiro. Este saltava do cavalo e, depois de uma luta de vicia e de morte, o cavaleiro simulava dar-lhe três tiros e matava o animal. Os assistentes saltavam, então, para a arena, agarravam o urso, exprimiam alegria a rodos, e davam uma volta com o animal angariando fundos para custear a festa."



Fonte e agradecimentos especiais: Arquivo Municipal de Montemor-o-Velho



Parabéns a todos os Pereirenses por manterem entre outras, a tradicional "Festa do Urso". De seguida algumas fotos ilustram a festa que se viveu neste ano de 2011. Deixo ainda aqui  especial agradecimento ao Sr. Eduardo Roxo pela cedência das Imagens. Obrigado!
























































































28 de julho de 2011

Serviços mínimos bancários: direito a ter conta

A Comissão Europeia emitiu uma recomendação aos Estados-membros para ser criada uma conta bancária básica, que permita ao consumidor aceder a operações essenciais: receber, transferir, depositar e levantar fundos.


Pretende-se dar oportunidade a 30 milhões de europeus, com mais de 18 anos, de possuir uma conta e um cartão de débito. Destes, entre 6 e 7 milhões não a tem, por ter sido negada a sua abertura. As contas de base devem estar assim acessíveis a todos os residentes da União Europeia, independentemente do país e da situação profissional ou financeira, até meados de janeiro.
Cabe aos Estados-membros criar condições para que um ou vários bancos as disponibilizem. Receber, depositar, transferir e retirar fundos e aceder a débitos diretos são operações asseguradas por esta conta. Ficam excluídos os descobertos bancários. O titular terá ainda direito a um cartão de débito.
Os bancos podem conceder outros produtos ou serviços, mas não podem condicionar a abertura da conta à contratação de outros produtos. Se não forem gratuitas, cada Estado-membro deve assegurar que são apenas cobrados “encargos razoáveis”. Deve ainda promover a divulgação das contas, seus custos e procedimentos para a abertura. As instituições chamadas a criar estas contas têm de disponibilizar informação sobre as suas características, custos e condições de utilização.



Portugal com conta básica em 7 bancos

Portugal já tem regulamentação e um produto com a maioria destes requisitos – o sistema dos serviços mínimos bancários, criado em 2000 e revisto este ano. De forma voluntária, Millenium bcp, BES, BPI, CGD, Crédito Agrícola, Montepio e Santander Totta comercializam contas de serviços mínimos com custos controlados. Em dezembro de 2010, havia 1211 contas abertas; mas segundo o Banco de Portugal, cerca de 11% da população portuguesa ainda não utiliza o sistema bancário. Para contrariar este cenário, bancos aderentes e serviços da Segurança Social estão obrigados a publicitar o produto.
Para abrir esta conta, o cidadão não pode ter mais nenhuma conta: abre uma pela primeira vez ou, caso já tenha, converte-a numa conta de serviços mínimos; havendo mais, terá de encerrar as restantes. Além de poder fazer depósitos, levantamentos, pagamentos de bens e serviços, débitos diretos e transferências nacionais, permite aceder ao netbanking e ter um cartão de débito. Os custos anuais não podem ultrapassar 1% da remuneração mínima mensal garantida, ou seja, € 4,85, em 2011.
Os bancos podem, contudo, encerrar contas que, durante seis meses, não apresentem um saldo médio anual igual ou superior a 5% da remuneração mínima mensal (€ 24,25) e não registem qualquer operação.



Adesão voluntária é insuficiente

A DECO já se manifestou contra o facto de caber a cada banco decidir se disponibiliza esta conta, e a recomendação da Comissão Europeia é, nesse sentido, dececionante, porque deixa a cada Governo decidir quais as instituições a participar. Traz, no entanto, uma novidade em relação ao sistema existente em Portugal - a possibilidade do cidadão abrir uma conta básica noutro país da União Europeia. Isto permite aos portugueses abrir conta noutro Estado-membro, facilitando a utilização de serviços e pagamentos nesses países.A exclusão dos descobertos bancários não estava explícita nos serviços mínimos bancários, mas é agora imposta na recomendação.


In site "DECO"



O porquê da quinta se chamar "Quinta de S. Luiz" e dar nome à Urbanização

A ex-Capela de S. Luís, situava-se na Quinta de S. Luís, a poente da Rua D. Francisco Botelho. 
A sua existência é referenciada no séc. XVII (em registos de Baptismo) e, no XVIII, como local de culto Divino.

Alguns cronistas referem ser a Capela do ex-Real Colégio das Ursulinas. E uma afirmação errada. As Ursulinas tinham Capela ou Igreja privativa com a invocação de "Nosso Senhor das Chagas” a “Sul da Quinta de S. Luís e a Poente da rua da Torre”.

Logo, os azulejos encontrados nos celeiros da Quinta, em princípio, são da capela de S. Luís e não das Chagas. Esta, ficava distante, e, nas vistorias, não são referenciados azulejos.

Em 1743, D. Francisco Botelho, casado com D. Catarina Maria das Chagas e pai de D. Luiza Maria das Chagas e de D. Maria das Chagas (fundadoras da Casa de Recolhimento, mais tarde Real Colégio das Ursulinas), peticiona ao Bispo-Conde de Coimbra “vistoria para uma Capela que tem na sua Quinta com a invocação de S. Luiz, afim de n’ella se poder celebrar Missa”;..." esta está junto das habitações, separada, mas com portal para uma baranda”.

Em despacho do Promotor, Dr. Souza, concede-se Provisão ao Reverendo Vigário de Pereira, o Padre. Manuel Rodrigues de Carvalho, para efectuar vistoria requerida.

A 28 de Fevereiro de 1743, o Vigário de Pereira informa o Promotor da Câmara Eclesiástica de Coimbra nos seguintes termos: "... vi a capella de que se trata e no material está decente, porque está forrada e soalhada, só tem uma porta, que necessita de se fixar de pedra e cal por algúa indecensia e pode advir; tem porta pa baranda e desta pa rua, o altar achei desentemente, composto com seu frontal de damasco encarnado e vestimenta do mesmo lote, alva, amitto e cordão, manípllo e estolla tudo novo, pedra de ara, toalhas, cálix e bolças de corporais duas e corporais limpos, e pallas de linho com todo aseio e na mesma achei um paramento roxo em bom uzo..."

Esta informação, após análise, mereceu do Promotor, Dr. Souza, um despacho dirigido ao Padre Encomendante de Pereira para se "... benzer a capella, altar e images ... passe-se licença para dipois de se benzer se celebrar n’ella o Altíssimo Sacrifício da Missa”.

Em Pereira, S. Luís foi objecto de culto, culto invocado pela população e administração do Real Colégio das Ursulinas aquando das Invasões Francesas em 1810. O General Massena em atenção a S. Luís (Padroeiro da França) não praticou o “vandalismo” usado em outros povoados.




Fonte e agredecimentos especiais: Arquivo Municipal de Montemor-o-Velho



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Afinal o que é o blog Uqsl.arquitectura?


A capacidade de edificar é, quiçá, uma das primeiras manifestações do génio do ser humano, bem como o direito de um qualquer cidadão expressar livremente as suas opiniões ideias e pensamentos, constitui a base de uma sociedade livre e democrática na qual vivemos.


Em Dezembro do ano de 2010 viria a ser então criado o blog uqsl.arquitectura, um espaço que fomenta  o pensamentos critico, opiniões, ideias, temas e até "teorias" sobre as questões mais controversas do urbanismo e da vida da Vila de Pereira. Um espaço que pretende uma postura activa de participação cívica na condução do destino da Vila de Pereira, nomeadamente da Urbanização Quinta de São Luíz.


Este foi e é o desafio a que sempre me propus, com o intuito de promover o debate sobre as questões mais prementes ou controversas da nossa Urbanização e nunca com a intenção de retirar dignidade à Vila de Pereira nem com isso prejudicar seus habitante e ou terceiros.


O objectivo deste blog, bem como de qualquer outro, é e sempre será o de falar livremente, sem reservas, sobre  a Vila de Pereira  no geral e em particular da Urbanização Quinta de São Luiz, sempre de forma isenta, responsável e digna. 


Este blog não é por ninguém nem contra ninguém é sim de todos e para todos.


O blog Uqsl-arquitectura rejeita qualquer responsabilidade por danos (directos, indirectos e/ou acidentais) provocados pela utilização da informação aqui publicada. Essa informação não dispensa a consulta de todos os serviços e ou entidades competentes.


Agradeço desde já a todos os que acreditam e seguem atentamente o trabalho informativo e sério que tem vindo a ser desenvolvido em prol de uma comunidade que se quer sã e unida.


 “se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer aos outros o que não querem ouvir”.


George Orwell






A reprodução e ou publicação deste texto na integra ou de partes deste, é totalmente proibida, bem como o link do mesmo artigo em blogs de terceiros sem prévia autorização.





27 de julho de 2011

Downhill Urbano nocturno na Urbanização Quinta de São Luiz

Caros Moradores, Hoje dia 27 de Julho de 2011, por volta das 01:30h da madrugada, um grupo de jovens andou a fazer Downhill na Urbanização Quinta de São Luiz, incomodando o descanso e a pacatez da noite estrelada e amena que se fazia sentir. 


O referido grupo de jovens devidamente equipados, e dos quais se destaca um rapaz de cabelo comprido e encaracolado e outro de capacete preto, em grande algazarra saltaram escadas, passaram por cima dos bancos de betão na praça central da Urbanização, relvados e repetidas vezes por cima do cascalho, seixo rolado e brita que se encontra nos canteiros fronteiros aos 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73 e 74, perturbando esta zona da Urbanização acordando mesmo alguns moradores que vieram à varanda. 


Esta atitude deplorável e de falta de educação incompreensível em nada ajuda a fama da Urbanização e a evolução da própria Vila de Pereira. Esperemos que esta tenha sido uma vez sem exemplo e que não sejam notados estragos para além dos cascalhos, seixos.rolados e britas com as rodas bem marcadas e fora dos seus respectivos canteiros.


Foram no entanto já feitas diligências para apurar responsabilidades.



23 de julho de 2011

Parecer da Quercus - Variante às EN341 e EN347 entre Alfarelos e Taveiro

Parecer


Variante às EN341 e EN347 entre Alfarelos e Taveiro

A Quercus – ANCN, através do Núcleo Regional de Coimbra, emite o seguinte parecer relativamente à construção de uma variante às EN341 e EN347, entre Alfarelos e Taveiro, após análise do respectivo Resumo Não-Técnico do Estudo de Impacte Ambiental (EIA), elaborado nos termos do Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio, sendo que se afiguram oportunos os seguintes comentários:


--> Apesar do EIA apresentar três opções para o traçado da variante a construir, o mesmo não contempla a Opção Zero, ou seja, de não construção de qualquer alternativa aos traçados rodoviários já existentes; No Estudo de Impacte Ambiental não são apresentados dados quanto à actual carga viária (número de deslocações, frequência e causas das mesmas), ou projecções da carga para os próximos anos. No mesmo Estudo não é verificada a possibilidade de melhorar as actuais vias de comunicação para que comportem o volume de tráfego. Neste mesmo estudo não são indicados dados quanto à perda de qualidade de vida dos habitantes locais, seja por incremento da poluição atmosférica (emissão de partículas, NOx, etc) ou aumento do ruído.

--> As opções A e B violam a integridade da zona húmida mais classificada internacionalmente em Portugal (Reserva Natural do Paul de Arzila) - declarada Sítio de Importância Comunitária, no âmbito da Rede Natura 2000, por Decisão da Comissão Europeia - algo que consideramos inadmissível, sobretudo num projecto cuja necessidade é discutível. A opção C acaba por ser também danosa a longo prazo, por cruzar a montante a linha de água que atravessa o Paul. Com a inevitável especulação imobiliária que invariavelmente se verifica em torno de novas vias de comunicação. Tememos virem a ser construídas estruturas a montante, com os óbvios riscos de contaminação de águas e solos. Realça-se o facto de qualquer destas opções dever prever, como forma de minorar as inevitáveis consequências negativas para os habitats afectados, a utilização de bacias de retenção de líquidos ao longo do traçado e barreiras sonoras e pavimentos pouco ruidosos nas zonas mais expostas;

--> Reconhece-se, contudo, que as vias EN341 e EN347 têm vindo a sofrer elevada degradação, fruto do aumento de tráfego rodoviário derivado do crescimento das populações servidas pelas mesmas, pelo que urge melhorar estas duas vias (nomeadamente no troço entre Arzila e Pereira, com a construção de uma nova ponte sobre a Vala do Monte), sendo que tanto o custo como o impacte ambiental e social destas melhorias será substancialmente inferior ao custo da construção de uma nova estrada;

--> Importa também realçar que a “variante” criada entre a rotunda à entrada de Pereira e a praia fluvial contribuiu de sobremaneira para o desvio de tráfego e consequente diminuição de engarrafamentos dentro desta localidade;

--> Parece igualmente óbvio que a opção por qualquer uma das três opções apresentadas pelo EIA levará ao inevitável incremento da especulação imobiliária, dada a proximidade a Coimbra, o que trará problemas diversos, tanto de maior pressão ambiental sobre a Reserva Natural do Paul de Arzila, como da degradação das condições de vida das populações locais, com uma economia e estrutura social ainda fortemente ligadas ao meio rural;

--> Outra consequência negativa resultante da criação hipotética de uma variante às vias EN341 e EN347, será o desvio de grande parte do tráfego rodoviário proveniente de Coimbra e região Sul em direcção à Figueira da Foz, que actualmente é feito pela EN111 e pela A14. Estar-se-á, assim, a criar uma terceira via para este percurso, o que nos parece exagerado, com todas as implicações na degradação das condições ambientais do Paul de Arzila;

--> Representando uma última consequência negativa, a construção de uma alternativa às vias EN341 e EN347 retirará importância ao grande potencial de utilização da rede ferroviária existente, na ligação entre Coimbra e Figueira da Foz.

Como nota final, importa realçar que o actual status quo no qual se baseiam as sociedades ocidentais, completamente dependentes de combustíveis fosseis, está na eminência de ser radicalmente alterado, pelos desafios que as alterações climáticas impõem. É portanto urgente ponderar formas alternativas de transporte e de organização social, apostando nos transportes públicos e criando condições para que os cidadãos tenham alternativas reais e eficientes ao uso viatura própria, ambientalmente negativa. A linha ferroviária suburbana Coimbra-Figueira da Foz tem um enorme potencial, presentemente subaproveitado. Consideramos que esta é uma excelente oportunidade de, em lugar de construir uma terceira estrada Coimbra-Figueira da Foz, com base num paradigma de mobilidade acabado e que não poderá vingar no futuro, baseado no uso de viatura própria, se ponderasse a possibilidade de investir na modernização das infra-estruturas ferroviárias existentes, tornando-as uma real alternativa para as populações locais que têm de se deslocar aos grandes centros urbanos (Coimbra e Figueira da Foz).

Pelas razões acima explanadas, a Quercus - Associação Nacional de Conservação de Natureza, através do seu Núcleo Regional de Coimbra, emite PARECER NEGATIVO relativamente ao projecto em estudo.


Coimbra, 10 de Dezembro de 2007

A Direcção do Núcleo Regional de Coimbra

In Site "Quercus"

22 de julho de 2011

Declaração de Impacte Ambiental - EN314 e EN347 - Alfarelos - Taveiro




Estudo de Impacte Ambiental - Variante às EN341 e EN347 entre Alfarelos e Taveiro

O presente Estudo de Impacte Ambiental foi efectuado pela ECOSERVIÇOS - Gestão de Sistemas Ecológicos, Lda para a VIÉS.

Este estudo foi realizado de acordo com o Decreto-Lei nº 69/2000 de 3 de Maio alterado e republicado pelo Decreto-Lei nº 197/2005 relativos à Avaliação de Impacte Ambiental e respectiva Portaria nº 330/2001 de Abril.

O presente volume é referente ao Resumo Não Técnico do Estudo de Impacte Ambiental do projecto e destina-se à consulta do público.





Risco Sísmico em Portugal - Núcleo de Engenharia Sísmica e Dinâmica de Estruturas - LNEC

O risco sísmico representa uma medida das perdas (económicas e humanas) esperadas para determinados elementos expostos ao risco, como resultado de sismos futuros, e a probabilidade das mesmas ocorrerem para um certo período de tempo de exposição.

Os elementos em risco podem ser bens construídos, actividades económicas ou população. A definição do elemento em risco condicionará portanto a forma como são quantificadas as perdas ou o risco sísmico, o que poderá ser efectuado em termos de custos directos dos danos, do número de mortos, feridos ou desalojados ou dos custos resultantes da interrupção de dada actividade económica, etc.
A dimensão e gravidade dos efeitos de um sismo numa sociedade, dependem directamente da extensão e grau de danificação provocado pelo sismo que, por sua vez, resulta da intensidade da acção sísmica e da vulnerabilidade (entendida como uma medida do dano nos elementos em risco em resultado da ocorrência de um sismo com uma dada intensidade) dos elementos expostos.
É assim compreensível que uma dada região, mesmo que esteja sujeita a sismos intensos, possa ter um risco sísmico reduzido, se for escassamente habitada, uma vez que nesse caso os elementos expostos serão poucos e os impactos facilmente minimizados. Pelo contrário, um outra região sujeita a sismos da mesma severidade, possuirá um risco sísmico tanto mais elevado quanto mais vulneráveis forem os elementos expostos ao risco nela existentes, e quanto maior for o potencial de impacto na sociedade aos vários níveis.
Ainda que a perigosidade sísmica do território Nacional seja moderada, se se tiver em conta todos os aspectos que condicionam o risco, parece claro que parte da população Portuguesa vive em situações de risco sísmico não desprezável. De facto, o risco poderá ser considerável em algumas regiões, contribuindo para tal diversos factores como a existência no parque construído de muitos edifícios com insuficiente resistência sísmica de raiz a que se somam estados avançados de degradação, o aumento da densidade populacional, a concentração das populações em centros urbanos potencialmente ameaçados por eventos sísmicos severos, e a expansão de infra-estruturas, equipamentos, sistemas tecnológicos e actividades económicas de complexidade crescente.
Relativamente à vulnerabilidade sísmica das construções, importa salientar alguns aspectos:
No que respeita a construções novas, e uma vez que as disposições para dimensionamento sísmico da actual regulamentação Nacional contém disposições que impõem a consideração explícita do efeito da acção dos sismos no projecto das estruturas, a sua vulnerabilidade estaria, em princípio, apenas condicionada a eventuais deficiências nos mecanismos de fiscalização de todo o processo construtivo. No entanto, há a considerar alguns aspectos que contribuem para uma maior vulnerabilidade destas construções:

a) Por um lado, algum desordenamento de ocupação do território verificado, com deslocação de populações para as zonas litorais urbanas e o aparecimento de um parque clandestino de dimensão considerável nas zonas periféricas dos grandes centros urbanos, em particular na área metropolitana de Lisboa e na região do Algarve. Nestas construções, a vulnerabilidade sísmica inerente ao não cumprimento das disposições regulamentares é bastante elevada, embora de difícil quantificação.

b) Mais recentemente, verificou-se um enorme surto de empreendimentos para os quais, ainda que satisfazendo à partida as disposições regulamentares no projecto, não é possível garantir que este foi efectivamente respeitado durante a construção, em virtude da natural dificuldade dos municípios em assegurar um fiscalização efectiva.

c) Finalmente, e em paralelo com este desenvolvimento, surgiram novos sistemas estruturais, não tradicionais no nosso País e fundamentalmente baseados em soluções adoptadas no norte da Europa, cujo comportamento sob a acção dos sismos pode apresentar deficiências importantes e que não são considerados de forma completa e explícita na actual regulamentação.

No que diz respeito às construções antigas (anteriores à regulamentação sísmica), a ausência de dimensionamento sísmico específico poderá não implicar necessariamente elevada vulnerabilidade sísmica, como é o caso das estruturas pombalinas originais, cuja construção obedeceu a regras específicas de resistência anti-sísmica, que se poderão considerar os antepassados da regulamentação actual. No entanto

a) existe um risco significativo associado a algumas tipologias posteriores à época pombalina e anteriores ao aparecimento de betão armado, cuja concepção reflecte o abandono da gaiola pombalina e a ausência da consideração do efeito da acção dos sismos, em virtude de um esquecimento do problema sísmico em períodos de pouca actividade sísmica.

b) Por outro lado, o estado de degradação de algumas destas construções, aliado por vezes a sucessivas alterações estruturais sem adequada fundamentação, conduzem por vezes a situações de risco potencial graves e dificilmente controláveis.
Face à inevitabilidade da ocorrência dos sismos em Portugal, a abordagem da questão sísmica num contexto Nacional deve assentar na análise dos seus aspectos fundamentais, e que reflectem necessariamente os factores que contribuem para a existência de um risco "real" de desastre para a sociedade. Este risco de desastre está associado, em primeira análise, ao risco sísmico do País ou das suas regiões, mas também ao contexto exterior relativamente à região potencialmente afectada, e ainda ao grau de preparação da comunidade, à eficiência da resposta de emergência e à capacidade efectiva de recuperação.


In site "Lnec"









Acessibilidade e Mobilidade para Todos - O Guia Ilustrado

A promoção da acessibilidade constitui uma condição essencial para o pleno exercício de direitos de cidadania consagrados na Constituição Portuguesa, como o direito à Qualidade de Vida, à Liberdade de Expressão e Associação, à Informação, à Dignidade Social e à Capacidade Civil, bem como à Igualdade de Oportunidades no acesso à Educação, à Saúde, à Habitação, ao Lazer e Tempo Livre e ao Trabalho.

Este Guia é publicado no âmbito do
PAIPDI - Plano de Acção para a Integração da Pessoa com Deficiência ou Incapacidade
2006/2009 - Gabinete da Secretria de Estado Adjunta e da Reabilitação






21 de julho de 2011

Quinta de São Luis - Topografia e Orografia original - Levantamento

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No mapa encontra-se sobreposto o levantamento topográfico original da Quinta de São Luis como esta era antes da construção da urbanização e do Estabelecimento de Ensino.




20 de julho de 2011

Componente de Apoio Familiar - Cruz Vermelha Portuguesa - Delegação de Pereira

Profilaxia da raiva e outras zoonoses - vacinação anti - rábica e identificação electrónica

Está em curso a campanha de vacinação obrigatória anti-rábica dos cães existentes em todo o território nacional para o ano 2011, estabelecendo igualmente a realização da Identificação Electrónica em regime de campanha. 
A vacinação anti-rábica é obrigatória para todos os canídeos com três ou mais meses de idade. A identificação electrónica é obrigatória para todos os cães nascidos a partir de 1 Julho de 2008, sendo também para os cães nascidos antes dessa data pertencentes às seguintes categorias: cães perigosos e potencialmente perigosos conforme definido em legislação especial; cães usados em acto venatório (cães de caça); cães em exposição para fins comerciais ou lucrativos, em estabelecimentos de venda, locais de criação, feiras e concursos, provas funcionais, publicidade ou fins similares.







Urbanização Quinta de São Luiz - Wikimapia

Caros Moradores da Urbanização Quinta de São Luiz, encontra-se já disponível no site Wikimapia a marcação dos limites aproximados da urbanização contendo alguns dados referentes à mesma.






O WikiMapia é um mapa interativo editável. A meta do WikiMapia é criar e manter um mapa grátis, completo, multilíngue e atual do mundo inteiro. O WikiMapia pretende conter informações detalhadas sobre todos os locais da Terra.

Estas diretrizes e políticas são atualizadas pela Administração do WikiMapia. Elas também pode ser mudadas como resultado de discussões dos usuários. Um tópico foi criado no fórum (discussão de tarefas), discutido e as mudanças propostas aprovadas por uma decisão da maioria. Os administradores devem estudar esta proposta e atualizar tais Diretrizes do WikiMapia se concordarem.

Diretrizes do WikiMapia

Adicionando locais

  • Qualquer local imóvel que existe neste momento pode ser adicionado.
  • Um lugar deve ter ao menos um contorno construído apropriadamente.
  • Ao adicionar lugares como cidades, municípios, vilas e bairros, uma categoria deve ser colocada corretamente.
  • Aeronaves, submarinos, circos e outros objetos móveis podem ser adicionados se eles estiverem imóveis pelo menos por uma semana e ainda estiverem no momento da adição.



Operações lineares

  • A ferramenta de edição de estradas deve ser usada para editar estradas/ruas. Estradas devem ser nomeadas, se possível, porém devem ao menos ser desenhadas com cuidado.



Apagando locais

  • Razões adequadas para apagar um local:
  • Não há local marcado por este contorno
  • O local não existe, pode ser que já existiu no passado
  • Edifício ou rodovia (ou local) planejado (futuro), ainda não construído ou concluído
  • Objeto móvel ou veículo: ônibus, carro, balsa, aeronave, navio, etc.; exceto os casos descritos em 1.4.
  • Local inexistente onde algum evento aconteceu ou pode acontecer no futuro
  • Local duplicado
  • Casa particular sem endereço ou qualquer informação útil ou interesse geral



Política de banimento de usuários

  • Um usuário pode ser banido pelos moderadores por qualquer das seguintes razões:
  • Violação persistente das diretrizes vigentes do WikiMapia;
  • Vandalismo persistente (vandalismo é definido como qualquer ação intencional a fim de corromper informações);
  • Agir persistentemente de modo incivilizado ou desrespeitoso para com os outros usuários;
  • Atormentar persistentemente outro usuário;
  • Propaganda persistente;
  • Ser um clone (fantoche) de usuário banido.



A administração do WikiMapia mantém-se na autoridade de banir qualquer usuário.


Usuário avançado

Qualquer usuário pode ser promovido pela Administração ao status avançado por:
  • Ajudar outros usuários e/ou a Administração
  • Feitos reconhecidos ao adicionar/editar locais ou outras informações úteis


A Administração considerará nomeações para promoção de usuários a partir dos usuários avançados na seção especial do fórum.

Usuários avançados podem ser rebaixados por:

  • Agir persistentemente de modo incivilizado ou desrespeitoso para com os outros usuários;
  • Atormentar persistentemente outro usuário;
  • Violação persistente da política de banimento de usuários;
  • A Administração do WikiMapia mantém-se na autoridade de rebaixar qualquer usuário avançado.



Diretrizes específicas de países

Índia
A Índia tem uma permissão especial: residências podem ter o nome do residente como título oficial do local e deve ser considerado como endereço se não houver endereço ou nome de rua disponível. O endereço deve incluir o nome da vila ou da cidade.


In site "Wikimapia"

19 de julho de 2011

Validação de Listas Eleitorais para o acto eleitoral de 20 de Julho de 2011

Imposto extraordinário: saiba quanto recebe a menos no subsídio de Natal

Trabalhadores dependentes e pensionistas vão receber o subsídio de Natal emagrecido. Restantes contribuintes só pagam em 2012. Use o nosso simulador para calcular o corte no subsídio e o acerto no IRS.


O Governo criou um imposto extraordinário de 3,5%, que incidirá sobre todos os rendimentos obtidos em 2011 e incluídos na declaração de IRS a entregar em 2012. São assim abrangidos os rendimentos provenientes do trabalho por conta de outrem e independente, prediais, de pensões e de mais-valias. De fora, ficam os rendimentos de capitais (sujeitos a taxas liberatórias), como juros de depósitos e dividendos de ações.

Esta taxa extraordinária será aplicada ao rendimento coletável dos contribuintes, ou seja, à diferença entre os rendimentos brutos e as deduções específicas de cada categoria. Estão excluídos os montantes de cada contribuinte até ao valor anual do salário mínimo, € 6790 (€ 485 x 14). E quem tem filhos terá uma redução, pois ao valor do imposto extraordinário serão deduzidos € 12,13 (€ 485 x 2,5%), por cada dependente.


Empréstimo de Natal

Os trabalhadores por conta de outrem e os pensionistas terão de pagar adiantadamente este imposto: parte do seu subsídio de Natal será automaticamente retida pelas entidades que o pagam e entregue ao fisco até 23 de dezembro. Ao valor líquido do subsídio são subtraídos € 485, e a essa diferença descontados 50 por cento. Por exemplo, um trabalhador por conta de outrem com um subsídio líquido de € 1050 receberá apenas € 765,50, menos € 282,50 (€1050 - €485 = € 565 e € 585 x 50% = € 282,50).

Como o montante retido corresponderá, para a maioria dos contribuintes, a mais do que 3,5% do seu rendimento coletável, será necessário fazer um acerto de contas na liquidação do IRS em 2012. Quem pagou a mais, será re-embolsado pelo fisco. Nalguns casos, o valor adiantado neste Natal será devolvido na totalidade. É o caso dos reformados com pensões até € 778 brutos e dos trabalhadores dependentes com salários até € 910 brutos.


Independentes, rendimentos prediais e mais-valias taxadas em 2012

Como os rendimentos das categorias B, G e H não incluem subsídio de Natal, os contribuintes que os auferem só contribuirão no próximo ano, na altura em que o seu IRS for apurado.


Se é pensionista ou trabalhador por conta de outrem, saiba quanto vai ser retido do seu subsídio de Natal e o valor do acerto no IRS em 2012.

Quem acumula rendimentos de pensões ou de trabalho dependente com os de outras categorias, ou só obtém rendimentos das categorias B, F e G, pode simular o montante do imposto a pagar no próximo ano, aquando da liquidação de IRS. Selecione “Outras categorias de rendimentos”.


Veja o simulador da DECO.


In site "DECO"


18 de julho de 2011

Festas de S. Tiago animam Pereira


As festas em honra de São Tiago de 22 a 25 de Julho na Vila de Pereira

Programa:

Dia 22 de Julho, sexta-feira
09h00 – Início das festas com um grupo de gaiteiros
22h00 – Actuação da Banda Time
23h00 – Actuação de Linda e as suas bailarinas
Dia 23 de Julho, sábado
22h00 – Actuação da Banda INEM
23h00 – Actuação de Saúl e suas bailarinas
Dia 24 de Julho, domingo
15h00 – Actuação dos FINFAS da Nespereira
22h00 – Actuação do Grupo Brinco Baile
Dia 25 de Julho, quarta-feira, Dia de S. Tiago
9h30 – Partida do Cortejo rumo à Capela de S. Tiago
11h00 – Missa campal na Capela de S. Tiago
13h00 – Almoço
15h00 – Tradicional Festa do Urso, seguida da actuação do homem do garrafão Leonel Nunes
17h00 – Entrega da Bandeira para os Mordomos de 2013 e continuação do baile
20h00 – Regresso do Cortejo à Vila de Pereira


Como chegar à Capela de São Tiago

Clique na imagem para ampliar


Um pouco de História:

Lenda de São Tiago - Durante as festas de São Tiago tem particular destaque a FESTA do URSO, que se pode assim resumir: Um fidalgo vai à caça com os seus criados, batedores e um bobo para os entreter durante a estadia nos montes.
Junto segue também uma burra carregada com tudo o que é preciso para acampar.
Escolhido um bom lugar para acampar, o Fidalgo e os batedores vão para a caça, ficando os criados, que entretanto se vão embebedando. Verificando o seu estado, um grupo de ladrões troca os utensílios e os artigos que se encontram no acampamento, tachos, panelas, melões, cabaças de vinho, por outros idênticos mas contendo no seu interior gatos, sardões, cobras, pombas, etc.… Ao mesmo tempo, o bobo brinca com a burra enquanto se vai aproximando um urso, que leva consigo um após outro, os criados, cheirando e partindo tudo o que encontra, soltando deste modo toda a espécie de bicharada.
A equipa de caça regressa ao acampamento verificando o estado em que se encontra. Não tendo mais criados para levar, o urso leva todos os batedores deixando apenas o Fidalgo. Este, ao ver-se sozinho perante o urso entra em pânico, e depois de ter levado uma sapatada do urso e gritando por socorro, ajoelha-se e grita: “Valha-me São Tiago”.
Após este grito, ouvem-se vários estrondos e do meio de uma nuvem de fumo surge a figura imponente de São Tiago a cavalo, que após uma curta luta com o urso, o abate.
Finalmente o urso é transportado em triunfo, perante a alegria geral do Povo presente.

In site "Wikipédia"