Na Urbanização Quinta de São Luiz existem aproximadamente 33.249,15m2 de espaços verdes públicos. Grande parte destes espaços, na sua maioria relvados, começam agora a sucumbir á falta de rega e tratamento adequado. Denota-se um tratamento do espaço público muito deficiente, a relva é cortada mas não é regada e a que é regada não é cortada. Nos passeios as ervas daninhas multiplicam-se, nos jardins o lixo e os dejectos dos animais de companhia (cães) aumentam a olhos vistos. Aliado á falta de tratamento, existe a grande falta de civismo das pessoas residentes e não residentes. Os espaços públicos, tal como o nome indica, são de todos e todos temos o direito, dever e obrigação de zelar por eles, mesmo que alheios aos que se passa com o seu respectivo tratamento, facto que está à vista de todos!
É incompreensível como se deixa morrer a relva desta forma. Há um ano a esta parte, a relva era regada diáriamente, mais que uma vez ao dia e apresentava problemas de água em excesso. Alguns sistemas de rega foram uns regulados, outros desligados e outros até nem nunca chegaram a funcionar. Nas fotografias que aqui deixo como documento da realidade da nossa urbanização, é possível ver o avançado estado de seca e degradação da relva mesmo no coração da urbanização. Se num jardim a relva cortada morre, no lado oposto da estrada a relva, ainda verde, está por cortar.
O estado de degradação dos passeios começa a ser cada vez mais visível, passeios a abater, pavimento que foi levantado para reparar condutas e que nunca foi recolocado, tampas de infra-estruturas partidas, sem pavimento, outras com cimento esquartelado de cor diferente do pavimento dos passeios, ervas daninhas que se multiplicam-se a olhos vistos, fungos que se desenvolvem nos locais onde a água das chuvas e da rega empoça formando por vezes autênticas pistas de patinagem, o lixo e folhas secas que tapa em muitos lados as sargetas por completo. Enfim, uma lista enorme, e quando digo enorme não é um exagero. Há cerca de um mês, grande parte dos passeios da urbanização, foram pulverizados com o que julgo ser herbicida, que na minha opinião, ou não fez qualquer efeito, ou estava demasiado diluido para poder e não é o apropriado para o caso.
Assim apelo ao civismo de todos, principalmente aos moradores que têm o cão como amigo de companhia, o favor de zelar pelo jardim junto do seu lote, evitando deixar os dejectos do seu cão espalhados, evitando assim focos de doenças.
Relativamente aos jardins e restantes espaços públicos, apelo ao promotor da nossa urbanização, à Junta de Freguesia de Pereira e à Câmara Municipal de Montemor-o-velho o favor de se entenderem o mais rápidamente possível relativamente ao tratamento e recepção definitiva destes espaços.