31 de julho de 2012

Prestação da casa volta a baixar com a Euribor em mínimos

As taxas Euribor, às quais está associada a maioria dos empréstimos à habitação, voltaram a descer em Julho. Nunca na história dos contratos associados às taxas a seis e a três meses se registaram médias mensais tão baixas.



Quem tiver um empréstimo à habitação associado à Euribor a seis meses vai pagar o valor mais baixo de sempre com a revisão de Agosto, uma vez que na revisão anterior (há seis meses) a taxa era bastante mais elevada (1,505%).


Em Julho, a média do prazo a seis meses fixou-se em 0,779%, abaixo do mínimo de 0,935% atingido no mês anterior.

De acordo com uma simulação feita pelo PÚBLICO para um empréstimo de 150 mil euros, a 30 anos, com um spread ou margem comercial do banco de 0,7%, a prestação que será revista em Agosto – e que vai vigorar durante seis meses – baixa para 517,68 euros. O montante é inferior em 51,87 euros ao valor pago desde Fevereiro, mês em que ocorreu a revisão anterior.

O movimento de descida intensificou-se também na taxa Euribor a três meses, com a média de Julho a fixar-se em 0,497%, quando o mínimo anterior era de 0,645%, atingido em Março de 2010.

A simulação da mesma operação aplicada a um contrato associado à Euribor a três meses permite antecipar uma descida da prestação para 496,36 euros a partir de Agosto. O valor representa uma descida de 14,15 euros em relação à revisão ocorrida em Maio.

Apesar das descidas acentuadas, a queda da Euribor começa a ter menos impacto na prestação mensal, já que a componente de amortização de capital é maior. Uma vez que o montante em dívida diminui, o efeito no futuro é positivo, porque se houver uma subida das taxas de juro, haverá um aumento menor da prestação.

A Euribor está a recuar desde o final de Novembro do ano passado, reflectindo as operações de cedência de liquidez do Banco Central Europeu com empréstimos baratos aos bancos (com um prazo de até três anos) e, ao mesmo tempo, o corte das taxas de juro de referência da autoridade monetária. A Euribor tem tido margem para recuar nos últimos meses potenciada pelas descidas da taxa directora do BCE para operações de refinanciamento (primeiro, para 1%, e em Julho, para 0,75%, o valor mais baixo desde a criação da moeda única).


in site "PÚBLICO"



10 alterações ao Código do Trabalho que o afetam já a partir de amanhã

Na próxima quarta-feira entram em vigor um conjunto de alterações à lei laboral, algumas das quais terão um impacto quase imediato na vida dos trabalhadores. A partir de agora, as empresas podem reduzir para metade o valor das horas extraordinárias que pagam até aqui e o mesmo acontecerá com a compensação (em tempo e dinheiro) do trabalho em dia feriado.


Além das mudanças que visam reduzir os custos do trabalho, as novas regras vão também tornar os despedimentos mais fáceis e mais baratos, reduzir o número de férias e de feriados e introduzir mais flexibilidade nos horários.


Férias

A nova legislação elimina a majoração de três dias de férias que era atribuída aos trabalhadores sem registo de faltas no ano anterior. Esta medida apenas terá efeitos práticos nas férias gozadas a partir de 2013 e nessa altura, em vez de 25 dias úteis, os trabalhadores terão direito a gozar 22 dias- Apenas os setores e empresas com instrumentos de contratação coletiva anteriores a 1 de janeiro de 2003 que já previam a atribuição de mais dias, além dos 22, ficam de fora desta medida.


Feriados

Depois de várias hesitações (sobre o número e as datas), ficou estabelecido que deixam de ser considerados feriados o Corpo de Deus (móvel), 5 de outubro (implantação da República), 1 de novembro (religioso) e 1 de dezembro (Restauração).


Horas extraordinárias

É uma das medidas que mais contribuirá para baixar os custos laborais das empresas: a partir de agora, o trabalho prestado em regime de horas extraordinárias ou em dia feriado é pago pela metade, sendo que a nova legislação permite às empresas suspender durante dois anos, as disposições de instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho e as cláusulas de contratos de trabalho que disponham sobre acréscimos de pagamento de trabalho suplementar superiores ao agora estabelecidos.

O trabalho prestado em feriados dará assim direito a um acréscimo de 50% da retribuição correspondente ou a descanso compensatório com duração de metade das horas de trabalho prestado, ficando a escolha ao critério do empregador.


Faltas

O incentivo de assiduidade que era dado pela majoração de dias de férias acaba, mas as faltas vão ser mais penalizadas, principalmente as que era usadas para aproveitar os feriados e prolongar os funs de semana. Nestes casos, a tentação sairá cara ao trabalhador porque as faltas nos das que antecedem ou precedem um feriado ou fim de semana podem implicar a perda de retribuição não apenas desse dia, mas de todo o período – podendo chegar aos quatro dias de salário.


Encerramento nas pontes

As empresas podem escolher um dia que esteja entre um feriado que ocorra a uma terça ou quinta feira para encerrar e descontar esse dia nas férias do trabalhador. Mas para poderem faze-lo terão de afixar o mapa até ao dia 15 de dezembro do ano anterior. Podem ainda encerrar durante cinco dias úteis consecutivos na época de férias escolares do natal.


Banco de horas individual

A reorganização do tempo de trabalho que até agora só podia ser negociada coletivamente desce para o nível individual.

Assim, o empregador pode negociar diretamente com o trabalhador a criação de bancos de horas, tendo de observar dois limites: este não poderá exceder as 150 horas anuais e permite que em alturas de “picos” de atividade o tempo de trabalho passa ser aumentado em duas horas diárias.

A proposta é feita por escrito ao trabalhador e se este não responder no prazo de 14 dias considera-se que aceitou. Assim que 75% dos trabalhadores estiver de acordo, o banco de horas estende-se a todos. O grande objetivo deste instrumentos é permitir às empresas poupar com o pagamento de horas extraordinárias.


Compensações

O sistema atualmente em vigor prevê duas formas diferentes de contar o tempo de trabalho para o cálculo da compensação devida ao trabalhador em caso de despedimento.

Os contratos celebrados depois de 1 de novembro de 2011 terão direito a uma indemnização equivalente a 20 dias de salário base por cada ano de antiguidade até um máximo de 12 retribuições ou 240 salários mínimos (116.400 euros). Este sistema vai, no entanto sofrer novas alterações estando previsto, para novembro de 2012, a entrada em vigor de uma fórmula que passará a ter em conta um valor equivalente entre oito a 12 de dias por cada ano de contrato.

Nessa altura deverá também avançar o Fundo de Compensação Salarial. Os trabalhadores mais antigos, que contam já com 20 ou 30 anos de casa manterão as regras de cálculo vigentes até ai, mas não acumularão mais anos.


Inspeções de trabalho

O novo Código aligeira um conjunto de obrigações declarativas das empresas à Autoridade para as Condições de Trabalho. Deixa, assim, de ser obrigatório o envio do mapa de horário de trabalho, bem como o acordo de isenção de horários. O trabalho prestado no domicílio também deixa de ser reportado.


Despedimento por inadaptação

Apesar de a versão que entra em vigor ser mais suave do que a proposta inicial do Governo, o despedimento por inadaptação do trabalhador é, ainda assim, facilitado, uma vez que passa a ser possível mesmo que isso não decorra de uma mudança tecnológica. Nos cargos de direção ou de complexidade técnica, manteve-se a possibilidade de a empresa alegar inadaptação e despedir o trabalhador por incumprimento de objetivos.


Antiguidade

Nos despedimentos por extinção de posto de trabalho, a empresa deixa de ser obrigada a proteger os trabalhadores mais antigos, podendo definir outros critérios desde que não discriminatórios. È ainda eliminada a obrigado a tentar colocar o trabalhador em posto compatível porque uma vez extinto o posto de trabalho “considera-se que a subsistência da relação de trabalho é praticamente impossível” quando o empregador demonstre ter observado os critérios para tomar aquela decisão.



In site "DINHEIRO VIVO"





25 de julho de 2012

Mudar para o mercado livre do gás e da eletricidade

Saiba qual a melhor altura e como proceder na mudança para um fornecedor de gás natural e de eletricidade do mercado liberalizado.




É obrigatório mudar já de fornecedor de gás natural e eletricidade?



Não. Só a partir de 31 de dezembro de 2015, os consumidores serão obrigados a tal, com exceção dos que beneficiam da tarifa social. Apenas se fizer um novo contrato a partir de janeiro de 2013, caso mude de casa, por exemplo, é que já terá de escolher no mercado livre.



O que implica a mudança de fornecedor?

A mudança de comercializador é gratuita e sem interrupção no fornecimento das energias. Implica apenas alterações nos contratos, pelo que o consumidor não sentirá alteração no fornecimento do gás ou da eletricidade. No processo de mudança, também não são alterados equipamentos ou características da instalação, como a potência contratada ou o escalão de consumo. Excetuam-se os casos em que o consumidor o solicite ou o tarifário o obrigar.



Quais os passos a dar?

Os consumidores devem começar pela pesquisa dos fornecedores existentes, as tarifas que propõem e as condições. De seguida, comparar as diferentes propostas.

Após a escolha do fornecedor, é importante obter informações sobre as condições do contrato. Convém dar particular atenção à existência de um período de fidelização e eventuais penalizações caso desista antes do final do prazo estabelecido. Para efetivar a contratação, basta seguir as instruções dadas pelo fornecedor eleito. Este tratará da passagem de uma empresa para outra, sem prejudicar o consumidor.



É obrigatória uma inspeção à instalação e aos equipamentos de gás?

Não, desde que o contrato de gás natural esteja ativo e o titular se mantenha. A obrigação de inspeção apenas se aplica a imóveis sem um contrato de fornecimento de gás natural.



É obrigatório haver um contrato assinado?

Depende dos fornecedores. Com frequência, quando se adere por telefone ou através do portal do comercializador, não há necessidade de assinar um contrato. A gravação da chamada ou o registo informático da operação podem servir de comprovativo.



Como saber que o processo está concluído?

Após a celebração do contrato, o mesmo é submetido a uma validação pela entidade que gere o processo de mudança. Trata-se de um processo rápido que visa verificar dados técnicos e comerciais referentes ao local de fornecimento. Assim que o processo for validado, o novo fornecedor envia uma carta ao cliente a informar o dia a partir do qual o serviço fica ativo. Envia, também, as condições do contrato. A partir desse momento, o consumidor tem 16 dias para cancelá-lo caso, por exemplo, encontre uma oferta melhor. Se a carta do novo comercializador não aparecer, convém contactá-lo e perguntar qual a data de início de contrato. Resta confirmar a mudança nas faturas e se não houve sobreposição de datas.


in site "DECO"





Gás e eletricidade: tarifários conjuntos não compensam

A bi-horária, na eletricidade, e a Gold Energy, no gás natural, ficam mais baratos do que contratar os tarifários duplos da EDP ou da Galp.



O primeiro aumento nas tarifas reguladas verificou-se a 1 de julho, para potências a partir de 10,35 kVA e consumo de gás acima de 500 m3 anuais. Entretanto, a Galp e a EDP surgiram com propostas que oferecem descontos sobre a tarifa regulada, para os consumidores que contratem o fornecimento simultâneo do gás e da eletricidade.



Comparámos os preços para a contratação em separado e conjunta e verificámos que os consumidores ficam a perder ao juntar as duas energias na mesma entidade.




Gás natural

Para os cálculos utilizámos o cenário representativo do consumo médio nacional: 300 m3 anuais. Corresponde aos gastos de um casal com dois filhos. A Gold Energy é o fornecedor com custos mais baixos. A poupança ultrapassa os € 80 anuais face ao tarifário mais caro: Galp On Comfort Care.



Eletricidade

O cenário pressupõe a contratação de 3,45 kVA de potência e consumos anuais de 3000 kWh, sendo 1200 kWh feitos nas horas de vazio (noites e fins de semana). Este perfil é representativo do consumidor médio nacional. Além das tarifas normais, também considerámos a bi-horária.

O mercado liberalizado apresenta propostas mais interessantes na tarifa simples. Mas a bi-horária é sempre a que permite maior poupança: € 117 por ano, face à tarifa mais cara, a EDP Verde, que obriga à contratação de uma potência de 6,9 kVA. Quando comparada com a regulada, a diferença é de 48 euros anuais.

Para não ficar sujeito a horários, apesar de um acréscimo na fatura, é preferível optar pela Endesa, empresa que pratica um desconto maior. Nenhuma das empresas do mercado livre oferece uma alternativa à tarifa bi-horária da EDP.

Potência de 3,45 kVA e 3000 kWh de consumo (1200 kWh em vazio)



Gás e eletricidade em conjunto

Tanto a EDP como a Galp propõem maiores descontos na contratação de gás e eletricidade em simultâneo. Fizemos as contas para os cenários acima e verificámos que a diferença de preços entre aquelas duas empresas é de apenas alguns cêntimos ao ano. Na prática, compensa mais optar pelo fornecedor de eletricidade e de gás natural mais barato para cada situação. Por exemplo, a Gold Energy, para o gás natural, e a tarifa bi-horária, na eletricidade, representa uma fatura anual de € 894,87 com poupança de € 39 face ao tarifário da EDP Casa Total 10+2: o mais barato. Mesmo com a tarifa simples, a opção pela Gold Enery e pela Endesa fica mais barata € 17 no final do ano.

Consumo anual de 320 m3 e 3000 kWh (1200 kWh em vazio) e potência de 3,45 kVA


in site "DECO"





24 de julho de 2012

Santa Casa da Misericórdia da Vila de Pereira

A Santa Casa da Misericórdia da Vila de Pereira (SCMVP) é uma das Misericórdias mais antigas do País, desenvolvendo, desde sempre, uma considerável acção assistencial. Sita na freguesia de Pereira, é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), sem fins lucrativos, tendo o seu registo na DGAS no livro 2 das Irmandades da Misericórdia sob o n.º22/86, folhas 52 e verso, em 25 de Setembro de 1986.


A Instituição tem em funcionamento as seguintes respostas sociais:

- Centro de Dia (com os serviços de fornecimento de refeições, higiene pessoal e habitacional, lavandaria e tratamento de roupas, convívios e animação ocupacional, apoio médico e psicossocial, cuidados de saúde e acompanhamento a consultas);

- Serviço de Apoio Domiciliário (com os serviços que satisfazem as necessidades básicas dos utentes no domicilio, permitindo a manutenção das pessoas e sua habitação, tais como: fornecimento de refeições, higiene pessoal e habitacional, lavandaria e tratamento de roupas, apoio médico e psicossocial, cuidados de saúde, também aos fins de semana e feriados), que conta com uma Enfermeira em regime de voluntariado;

- Actividades Tempos Livres (A.T.L.), que desenvolve várias actividades de carácter lúdico-pedagógico e cultural, tendo, para tal, uma planificação Anual de Actividades e contando com diversas oficinas de expressão e apoio escolar, incluindo oficinas de desporto e de informática;

- Componente de Apoio à Família (no âmbito do Programa de Expansão e Desenvolvimento da Rede Pré-Escolar, funciona na Instituição, que é um trabalho desenvolvido em parceria com a Câmara Municipal de Montemor-o-Velho e o Jardim de Infância de Pereira) e que pressupõe o desenvolvimento de várias oficinas de expressão e desenvolvimento de actividades lúdicas, incluindo oficinas de desporto e de língua estrangeira;

- AEC (Actividades de Enriquecimento Curriculares das EB) que desenvolvem componentes lúdicas, expressivas e pedagógicas, no prolongamento do horário escolar em vigor na escolas básicas, neste caso, na Escola Básica Integrada de Pereira e Escola Primária de Santo Varão;

- Animação Sócio cultural (transversal a todas estas valências) que é desenvolvida por uma equipa de animadores e educadores, tendo em conta uma planificação semanal e vários protocolos de colaboração entre entidade que trabalham na área da acção social.

Ao nível de animação comunitária, desenvolve anualmente convívios entre instituições e participa em todas as actividades previstas a nível social inter instituições.

No que concerne à área da formação, a Santa Casa já iniciou a sua estruturação – com a criação da Divisão de Formação e Desenvolvimento Social (em Janeiro de 2007) -, tendo já os seguintes serviços: bolsa de formandos, bolsa de formadores, gabinete de estudos e planeamento e serviço de acompanhamento, encaminhamento e apoio a formandos. Igualmente está a ultimar os preparativos para o pedido de Acreditação como entidade formadora à DGERT.

Conta já com alguma experiência significativa a este nível, como promotora de cursos de formação, a vários níveis, nomeadamente:

- Curso Modelista Costureira – 2002 através de formação financiada (POEFDS) Medida 5.3.1.1. (10 formandos);

- Curso Ocupação de Tempos Livres a Crianças – 2002, através de formação financiada (POEFDS no âmbito da medida 2.1.2.1. (7 formandos);

- Curso Ocupação de Tempos Livres a Idosos – 2002, através de formação financiada (POEFDS no âmbito da medida 2.1.2.1. (10 formandos);

- Curso Apoio Domiciliário – 2002, através de formação financiada (POEFDS no âmbito da medida 2.1.2.1. (7 formandos);

- Curso EFA B3 Acção Educativa – 2007/2008, através de formação financiada (POR Centro, Medida 3.3 (12 formandos)).

- Curso EFA NS Técnicas de Informação e Animação Turística - 2008/2010, através de formação financiada (POPH, Medida 2.2 (12 formandos)).

A salientar também nesta área formativa que a Santa Casa é promotora da Universidade Sénior da Vila de Pereira, a única do concelho, e executa em parceria com 20 instituições, a dinamização de um grupo de 30 alunos, contando com 3 Professores em regime de voluntariado e desenvolve disciplinas e conteúdos nas áreas de Língua Estrangeira, Hidroginástica e Informática.

Quanto à sua intervenção comunitária, de salientar que a mesma é candidata à ARSC, a título espontâneo, com uma Unidade Móvel de Cuidados Continuados Integrados que permitirá à SCMVP obter um Serviço de Apoio Domiciliário Integrado, num futuro próximo.

Ao nível da saúde, a Santa Casa da Misericórdia está a preparar o “arranque da construção de raiz” de uma unidade de cuidados continuados, com internamento de média e longa duração e uma unidade de medicina física e de reabilitação (Fisiatria), com convenção a estabelecer com a Administração Regional de Saúde do Centro e a servir a população pereirense, bem como as freguesias dos concelhos limítrofes. Neste âmbito, a mesma foi candidata e obteve aprovação de apoio financeiro da ARSC – Programa Modelar a entidades privadas sem fins lucrativos.

Apostando na área dos jovens, esta com pouco relevo na instituição até então, mas ganhando agora alguma importância com a inexistência de respostas na freguesia para este tipo de público e tendo em conta que os mesmos deixam de ter idade para frequentar o ATL (para idades até aos 12 anos), igualmente a Santa Casa está a trabalhar numa candidatura ao programa Juventude em Acção, do Instituto Português da Juventude em parceria com a União Europeia, para intercâmbio de jovens entre os 15 e os 30 anos, com outros dos diferentes países da Europa, para realização de trocas de experiências diversas, sobre as mais variadas temáticas, a ver: património, ambiente, etc.

Tendo como base a reconstrução/requalificação de património, a Santa Casa aguarda a possibilidade de financiamento de requalificação do Antigo Hospital da Vila.

A salientar que a Santa Casa é também uma das representantes das IPSS’s do Concelho de Montemor-o-Velho na Comissão Municipal de Protecção Civil, eleita pelo período de 4 anos.


In site"SCMVP"





Festas em honra de São Tiago 2012

Amanhã é dia de S. Tiago e será certamente mais um dia de festa na nossa Vila de Pereira.

Assim, logo pela manhã inicia-se a Romaria até à capela de S. Tiago. Vários cavaleiros, carroças enfeitadas com burros, bicicletas, tractores ou até mesmo a pé, todos os caminhos   darão á Capela de S. Tiago.

O Grupo Folclórico da Vila de Pereira vai-se incorporar na romaria dando um brilho especial ao evento tal como de resto sempre faz nos eventos em que participa.

Depois de missa campal, segue-se o almoço partilhado entre todos os romeiros no pinhal adjacente á Capela.

A garraiada a S. Tiago está prevesta ser realizada então por volta das 16h.

Espera-se um dia muito divertido! 



Apareça e divirta-se também!



Um pouco de História:

Lenda de São Tiago - Durante as festas de São Tiago tem particular destaque a FESTA do URSO, que se pode assim resumir: Um fidalgo vai à caça com os seus criados, batedores e um bobo para os entreter durante a estadia nos montes.
Junto segue também uma burra carregada com tudo o que é preciso para acampar.
Escolhido um bom lugar para acampar, o Fidalgo e os batedores vão para a caça, ficando os criados, que entretanto se vão embebedando. Verificando o seu estado, um grupo de ladrões troca os utensílios e os artigos que se encontram no acampamento, tachos, panelas, melões, cabaças de vinho, por outros idênticos mas contendo no seu interior gatos, sardões, cobras, pombas, etc.… Ao mesmo tempo, o bobo brinca com a burra enquanto se vai aproximando um urso, que leva consigo um após outro, os criados, cheirando e partindo tudo o que encontra, soltando deste modo toda a espécie de bicharada.
A equipa de caça regressa ao acampamento verificando o estado em que se encontra. Não tendo mais criados para levar, o urso leva todos os batedores deixando apenas o Fidalgo. Este, ao ver-se sozinho perante o urso entra em pânico, e depois de ter levado uma sapatada do urso e gritando por socorro, ajoelha-se e grita: “Valha-me São Tiago”.
Após este grito, ouvem-se vários estrondos e do meio de uma nuvem de fumo surge a figura imponente de São Tiago a cavalo, que após uma curta luta com o urso, o abate.
Finalmente o urso é transportado em triunfo, perante a alegria geral do Povo presente.



Como chegar à Capela de São Tiago

Clique na imagem para ampliar

Folclore e Etnografia estiveram em destaque em Pereira

O 41º Festival de Folclore do Grupo Folclórico da Vila de Pereira foi um sucesso! No dia 14 de julho, o adro da Igreja de Santo Estêvão proporcionou uma viagem inesquecível ao mundo do folclore e da etnografia.


Antes da atuação dos grupos convidados, o coordenador do grupo anfitrião, Rui Félix, agradeceu “a presença e o apoio de todos na preparação de uma festa que pretende celebrar a nossa cultura, a nossa tradição e a vontade dos pereirenses e dos elementos do grupo em continuar a divulgar a freguesia e o concelho”.

Ao “desejar as maiores felicidades ao Grupo Folclórico daVila de Pereira”, o presidente da direção da ADCR Pereira, Alexandre Tarrafa surpreendeu Rui Félix ao desafiar a vasta assistência e as entidades presentes para cantarem os “parabéns a você” ao coordenador do grupo.

Na cerimónia de entrega de lembranças e que contou, igualmente, com as presenças do presidente da Junta de Freguesia de Pereira, António José Rasteiro, dos vereadores Alexandra Ferreira e Abel Girão, de representantes da Associação de Folclore e Etnografia da Região do Mondego (AFERM) e da Federação do Folclore Português, o vice-presidente da Câmara Municipal, Pedro Machado, salientou que “Pereira é uma vila riquíssima ao nível do património material e imaterial” e que “não há cultura sem folclore”.

Com muito público presente, o serão cultural juntou mais de 250 folcloristas, proporcionando uma mostra etnográfica diversificada e inesquecível.

Pelo palco do 41º Festival de Folclore passaram o grupo anfitrião, o Grupo Folclórico de Nogueira (Lousada), o Grupo de Danças e Cantares de Serzedo (Vila Nova de Gaia), o Grupo Folclórico e Etnográfico do Souto da Carpalhosa (Leiria) e o Rancho Folclórico de Passos de Silguieros (Viseu).


In site "CMMV"



18 de julho de 2012

DECO lança portal de apoio ao sobre-endividado

O Portal de Apoio ao Sobre-endividado foi concebido com o intuito de facultar ao consumidor uma ferramenta útil e dinâmica que pode utilizar para encontrar informações sobre endividamento excessivo e sobre-endividamento, assim como para apresentar o pedido de intervenção da DECO num processo de renegociação de créditos e acompanhar o desenvolvimento do mesmo.

O portal é composto por três partes distintas, a saber: uma primeira parte com informação sobre o GAS; uma segunda onde se acede a um conjunto de perguntas frequentes; uma terceira parte onde se poderá contactar o gabinete para formular um pedido de informação ou apresentar um pedido de intervenção.






Poderá visitar o portal de Apoio ao Sobre-Endividado clicando na imagem
In site "DECO"





13 de julho de 2012

Euribor continuam em queda e voltam a renovar mínimos históricos

As taxas interbancárias voltam hoje a registar quedas em todos os prazos e renovaram mínimos históricos. As Euribor acentuaram a tendência negativa após o corte da taxa de juro de referência do BCE para o valor mais baixo de sempre.


As Euribor voltaram na sessão de hoje a perder terreno, ainda a reagirem ao corte da taxa de juro de referência da Zona Euro para um mínimo histórico realizado pelo BCE na passada quinta-feira.



A instituição monetária cortou a taxa de juro para 0,75%, o que corresponde ao valor mais baixo desde sempre. A taxa a 3 meses desceu, aliás, abaixo dos 0,5% pela primeira vez.

No curto prazo, a taxa a um mês recuou hoje 0,8 pontos base para 0,194%, o que corresponde a um mínimo de todos os tempos. Também no prazo a 3 meses, a Euribor caiu 1,1 pontos base para 0,486%.

A taxa interbancária a seis meses cedeu 1,2 pontos base para 0,767%, o que corresponde também ao valor mais baixo alguma vez registado.

No prazo mais longo, a Euribor a nove meses perdeu 1 ponto base para 0,921%, e a taxa a doze meses diminuiu 1,2 pontos base para 1,054%, renovando ambos os prazos mínimos históricos.

As descidas das Euribor já se registam de forma contínua desde Dezembro do ano passado, o que tem conduzido à queda das prestações dos créditos à habitação em Portugal. Da mesma forma, também as poupanças têm vindo a registar piores remunerações, dado que estão indexadas às Euribor.





9 de julho de 2012

Cruz Vermelha de Pereira faz apelo à solidariedade dos comerciantes

Verificando um aumento do numero de pedidos de apoio por parte de pessoas singulares e famílias, a Delegação de Pereira da Cruz Vermelha (CVP) lançou uma campanha de recolha de bens junto dos comerciantes de Coimbra. 

O lema não poderia ser mais directo: "Se não vende dê-nos", apelando à doação de produtos que as empresas já não vendam ou que sejam de venda difícil, que serão entregues aos utentes mais necessitados da Cruz Vermelha.

Segundo a CVP, "com a actual conjuntura do país, são cada vez mais os pedidos de apoio que nos chegam, pelo que decidimos criar a campanha "Recolha+Social", distribuindo o flyer junto dos estabelecimentos comerciais em Coimbra".

É uma forma de ajudar os mais necessitados (os interessados podem contactar pelo 239647200), com vestuário, artigos para o lar e outros, sendo que a CVP emite recibos de doação.

In "DC" do dia 29 de Junho de 2012



Pereira - Igreja de Santo Estêvão “ganhou” livro

No dia 30 de junho, Correia Góis apresentou o livro “A Igreja de Santo Estêvão da Vila de Pereira – História e Arte”. Reunindo muito público, a iniciativa integrou a ação “Serenata com Santo Estêvão” e marcou o início da coleção “Rota das igrejas da região do Mondego”.



Na sessão de apresentação, o Presidente da Câmara referiu que “a autarquia esteve, desde a primeira hora, associada à edição de uma obra que orgulhe todos os pereirenses”.

Com palavras de estímulo, Luís Leal destacou ainda que “em momentos mais delicados, a cultura pode ajudar e serum veículo que ajude a ultrapassar as dificuldades”.

No momento, Aurélio Campos desatacou “o imenso trabalho e dedicação do autor”.


Incumbido de fazer a apresentação do livro, o cónego reiterou ainda que “a Igreja bem merece este livro, permitindo-nos ter um conhecimento mais profundo sobre a história deste espaço de culto”. 



“É um livro que dedico à memória dos meus pais e que eram devotos de Santo Estêvão da vila de Pereira, e é um legado que deixo a meus filhos, e às gentes de Pereira e da região”, referiu Correia Góis. 

Destacando que “Montemor-o-Velho é um dos concelhos que mais investe em cultura e na educação”, o autor do livro deixou ainda rasgados elogios ao presidente da Câmara, Luís Leal, pela “cumplicidade e motivação”. 

Correia Góis destacou ainda que “as igrejas são autênticos tesouros nacionais e que são acarinhados pelas populações”. 

Antes da apresentação da obra, o historiador fez uma visita guiada pelos espaços interior e exterior da Igreja, desvendando algumas das suas particularidades e desafinado o muito público presente a querer saber mais sobre a igreja de Santo Estêvão. 

A Serenata com Santo Estêvão prosseguiu com a realização de uma missa vespertina, e que teve com a colaboração do Grupo Folclórico de Pereira, um jantar convívio e uma noite de fados solidária, e que contou as participações de Rita Ribeiro, Carolina, Rosália Ribeiro, Milu e Zé Ferreira, acompanhadas à guitarra portuguesa por Sílvio Girão e à viola por Zé Manel.




In site "CMMV"