31 de janeiro de 2011

Publicidade não endereçada nas caixas do correio

Caros visinhos, a publicidade não endereçada, que é colocada todos os dias nas caixas de correio, para além de ser redundante, chega, por vezes, ao ponto de a "atestar".

Assim, se colocarem um aviso aos distribuidores evita ter de, regularmente, colocar inúmeros panfletos publicitários no lixo. O Ambiente agradece.

O dístico do Instituto do Consumidor é o mais conhecido e são distribuídos pela DECO. Se forem sócios da DECO peçam-lhes um. Também podem pedir á
Direcção Geral do Consumidor, por carta ou e-mail.





Podem consultar a Lei nº 6/99, de 27 de Janeiro de 1999 no link que deixo.


Para mais informações podem ir ao site da Direcção Geral do Consumidor no link que deixo.

A Orientação de um edifício em relação ao Sol

A orientação do Edifício

É bem de ver que a importância da orientação das paredes exteriores do edifício, tem a ver com o que se encontra para além delas (para o interior). É na disposição dos compartimentos e do uso que se lhes vai dar que reside a questão da orientação.

Na reflexão a fazer é também tido em conta a que horas do dia os compartimentos são usados e a inclinação do sol nas diferentes estações.

Assim no dia 31 de Janeiro de 2011, por exemplo, e no hemisfério Norte, o sol faz com a vertical (ao meio dia solar) na latitude 40º18´31" (Ponto central da praça em frente ao café Urbanidades), um ângulo de 59 graus.

O sol situa-se a Sul, (à esquerda) do observador voltado para Oeste. Assim, uma vara de um metro de altura projecta na superficie horizontal um sombra de 86cm. Se for medido daqui a 3 dias, no dia 3 de Fevereiro de 2011, a sombra terá reduzido para 85cm.



Ventos:

Para cada zona deve procurar-se conhecer de onde sopram os ventos dominantes. Eles são também um factor importante.
  

Orientação a Sul:

É a orientação preferida, mas devemos fazer notar que, qualquer que seja o terreno, ele terá sempre uma parte orientada a sul.

É na disposição dos aposentos que deve incidir a maior atenção. A utilização do edifício determinará a orientação.

O projectista saberá o que fazer, de acordo com os utilizadores. Ficam aqui, no entanto, algumas chamadas de atenção.

A análise teórica conclui muitas vezes que o Sol no Verão, dado o ângulo de incidência dos seus raios sobre as fachadas orientadas a Sul, as preserva de uma quantidade de radiação.

É bem verdade que no Inverno o ângulo de incidência é maior porque o Sol se encontra mais baixo. Tudo se processa a contento, pois é no Inverno que mais é necessário o calor do Sol.

Encontrar a medida certa não é tarefa das mais fáceis. Mas é tarefa a realizar seriamente. Dos resultados obtidos muito depende o conforto dos moradores.

A economia de energia não é também assunto a negligenciar. De um bom aproveitamento do Sol podem resultar economias importantes.

O planeamento tem ainda em conta a exposição ao Sol do local da construção. Os horizontes são a verificar: uma alta montanha a Leste, determinará que o Sol começará a brilhar mais tarde; uma outra a Oeste fará com que desapareça mais cedo.

Tenha-se em atenção que são os obtáculos mais próximos do local em que nos encontramos que obstruirão o Sol mais eficientemente do que aqueles que se encontram longe. Na própria construção, as saliências e reentrâncias arquitecturais são objecto de estudo.





Eficiência energética no dia-a-dia

Conheça os principais gestos que pode ter no seu dia-a-dia para usar eficientemente a energia.

Eficiência energética pode ser definida como a optimização que podemos fazer no consumo de energia.

A ameaça de esgotamento das reservas de combustíveis fósseis, a pressão dos resultados económicos e as preocupações ambientais, levam-nos a encarar a eficiência energética como uma das soluções para equilibrar o modelo de consumo existente e para combater as alterações climáticas.

Aprender a utilizar de forma responsável a energia de que dispomos é garantir um futuro melhor para as gerações vindouras.

No entanto, para lá chegarmos, precisamos de alterar a nossa atitude em relação ao consumo de energia, reflectindo-a nos gestos do dia-a-dia.



O TOP 10 da eficiência energética:

  • Evite ter as luzes ou os equipamentos ligados, quando não for necessário.

  • Procure utilizar os transportes colectivos nos seus trajectos diários. E, para distâncias curtas, opte por se deslocar a pé.

  • Procure calafetar as portas e janelas, e isolar paredes, tectos e pavimento da sua casa. Ao fazê-lo, está a economizar energia e a reduzir o investimento em sistemas de climatização.

  • Antes de comprar um novo equipamento, verifique a etiqueta energética e opte por aquele que apresenta menor consumo de energia.

  • Substitua as lâmpadas incandescentes por lâmpadas economizadoras. Dão a mesma luz, mas poupam 80% da energia eléctrica utilizada e duram 8 vezes mais.

  • Desligue os equipamentos no botão, ao invés de desligar apenas no comando.

  • Os aparelhos em modo stand-by continuam a gastar energia. Evite abrir desnecessariamente a porta do frigorífico e, quando o fizer, seja o mais rápido possível. Verifique periodicamente o estado da(s) borracha(s) das portas do frigorífico.

  • No Inverno, aproveite a radiação solar para aquecer a casa, através das janelas. No Verão, evite os ganhos solares excessivos. Em ambas as estações, evite ter os aparelhos de climatização a funcionar com as janelas abertas.

  • Sempre que possível, procure proceder à separação dos diferentes lixos.

  • Utilize as máquinas de lavar, sempre que puder, com a carga completa e num programa de baixa temperatura.


In "Guia prático da eficiência energética"
Autor: EDP - Energias de Portugal, S.A.Link: http://www.edp.pt/

Monóxido de carbono

Garanta o bem-estar da sua família.
Saiba como identificar e lidar com a presença de monóxido de carbono.


Para que possa beneficiar de todas as vantagens do Gás Natural, em segurança e com todo o bem-estar, a Galp Energia informa-o sobre os perigos do monóxido de carbono, o que fazer para o prevenir e como agir na sua presença.


1. O que é o monóxido de carbono?


O monóxido de carbono - CO - é um gás tóxico, invisível, sem cheiro ou sabor e que resulta de uma deficiente combustão, qualquer que seja o combustível utilizado: lenha, carvão, gás (butano, propano ou natural), entre outros. A sua presença no ar não é preocupante desde que em níveis baixos.
É de difícil detecção e, a partir de níveis de concentração mais elevados, os seus efeitos nocivos podem manifestar-se rapidamente, levando ao aparecimento de tonturas, náuseas, convulsões, perdas de consciência e, em situações mais graves, à morte.


2. Quais as origens do perigo?


Alguns factores estão na origem de uma acumulação excessiva de monóxido de carbono, nomeadamente:
  • Interferência do funcionamento do exaustor da cozinha na correcta libertação para o exterior dos gases/fumos do esquentador, caldeira, lareira,...
  • Aparelhos de aquecimento ou produção de águas quentes incorrectamente montadas ou em deficiente estado de conservação;
  • Insuficiente renovação de ar na habitação e ausência de ventilação adequada no local onde se encontram instalados os aparelhos;
  • Condutas de exaustão ou chaminés obstruídas ou mal dimensionadas não permitirão a correcta exaustão dos gases/fumos.
O monóxido de carbono pode acumular-se em espaços fechados e por isso é recomendável especial vigilância em alturas de frio intenso, quando os aparelhos são mais solicitados e a ventilação do local tende a ser menor.


3. Que fazer em caso de suspeita de intoxicação?


Se sentir náuseas, dores de cabeça, tonturas, lembre-se da possibilidade de intoxicação por monóxido de carbono e:
  • Areje imediatamente o local, abrindo portas e janelas;
  • Se possível, desligue todos os aparelhos de combustão (Exemplo: esquentadores, caldeiras, aquecedores móveis a gás ou petróleo, lareira...). Se estiver em funcionamento, desligue igualmente o exaustor da cozinha;
  • Abandone o local;
  • Se alguém estiver com sintomas de intoxicação, contacte o Centro de Informação Antivenenos 808 250 143 (24 horas por dia). Em casos graves contacte o 112, para solicitar assistência às vítimas;
  • Contacte uma empresa credenciada para a resolução do problema.

4. Como evitar o monóxido de carbono?


Com vigilância e gestos simples:
  • Solicite inspecções periódicas à sua instalação de gás que deverão se realizadas por uma entidade inspectora credenciada pela DGEG. De acordo com a Portaria 362/2000, devem ser efectuadas inspecções de cinco em cinco anos, para instalações de gás domésticas executadas há mais de 20 anos e que não tenham sido objecto de remodelação. Para instalações afectas à actividade industrial, a periodicidade é mais reduzida, de acordo com a respectiva dimensão. Pode ainda solicitar uma inspecção extraordinária sempre que pretenda verificar as boas condições de utilização de gás na sua instalação;
  • A montagem dos aparelhos de queima deve ser sempre efectuada por uma empresa credenciada (consulte a lista de empresas instaladoras/montadoras e das entidades inspectoras credenciadas pela DGEG, em www.dgeg.pt.);
  • Solicite a verificação periódica do funcionamento destes aparelhos;
  • Mantenha a sua habitação arejada e nunca obstrua as entradas de ar;
  • Promova a limpeza das condutas de exaustão e chaminés, uma vez por ano;
  • Se o seu edifício tem instalado um sistema colectivo de extracção mecânica, assegure a manutenção e a limpeza periódica da respectiva rede de ventilação e exaustão. Garanta ainda que este se encontra sempre em funcionamento. Caso este sistema tenha que ser temporariamente desligado (por avaria ou manutenção), garanta que não são utilizados os respectivos aparelhos de queima.

Não utilize para aquecimento:


  • Aparelhos móveis a gás ou petróleo;
  • Braseiras, em locais não ventilados.

Podem ser indícios da presença de monóxido de carbono no ambiente:


  • Coloração amarela ou laranja na chama, em vez de azul;
  • Aparecimento de manchas nas condutas de evacuação ou junto a estas, ou descoloramento de aparelhos;
  • Alterações de comportamento ou mesmo morte de pequenos animais de estimação.


In site Galp Energia

29 de janeiro de 2011

Sugestão - Aquecimento da habitação

No Inverno, a temperatura no interior da habitação deve situar-se nos 20 °C: por cada grau adicional consumimos entre 7% a 10% da energia total necessária para aquecer toda a casa.

A instalação de válvulas termostáticas nos radiadores é uma boa solução: essas válvulas permitem ajustar com precisão a temperatura em cada divisão, regulando automaticamente o caudal de água quente com base na temperatura seleccionada.

Quando o aquecimento está ligado, deve manter sempre as janelas e portas fechadas.

É recomendável que aqueça apenas as áreas da casa que realmente utiliza e que feche as portas das salas e quartos que não estão a ser utilizados.

Evite cobrir os radiadores com peças de mobiliário ou cortinas; se o radiador estiver instalado por baixo de uma janela, recomendamos que instale uma placa de material isolante e reflector entre o radiador e a parede.

Uma boa forma de prevenir a entrada de ar frio, implicando uma pequena despesa, consiste em instalar um painel isolante nas caixas dos estores de enrolar para reduzir as entradas de ar frio e evitar desperdícios desnecessários de energia.

À noite, manter os estores de enrolar fechados sempre que possível. Nos dias de sol, aproveitar ao máximo a entrada de radiação solar na habitação, para aquecê-la gratuitamente.
Ventile regularmente a habitação, abrindo as janelas apenas alguns minutos de cada vez.

Os Radiadores de aquecimento

Os radiadores são elementos muito utilizados nas novas habitações. São aparelhos de construção muito simples que se colocam na parede, tendo um tubo de entrada de água quente e de saída de água (um pouco mais) fria. Não obstante a sua simplicidade, ainda é possível encontrar diversos tipos de radiador no mercado, tendo em conta o material de que são feitos e a maior ou menor capacidade de transmissão de calor.

Existem, contudo, algumas características que são comuns aos radiadores. Por exemplo, em todos eles a potência é directamente associada à área do radiador.

Assim, se o utilizador tiver uma sala muito grande, necessita de mais potência de aquecimento, logo o radiador terá de ser maior. Nos radiadores por elementos, o aumento de potência passa por acrescentar mais elementos ao radiador. Também em todos eles é necessário instalar um sistema de controlo externo que pode ser manual ou automático (com possibilidade de ler a temperatura).

No entanto, estes sistemas também têm as suas desvantagens:

  • As salas são aquecidas por uma corrente de ar ascendente.
  • Deste modo, o ar que está em contacto com o tecto é aquecido primeiro, sendo o ar que está por baixo aquecido posteriormente. Isto ocasiona a perda de uma quantidade considerável de energia;
  • As correntes de ar interiores dão lugar à recirculação do pó;
  • O calor dos radiadores pode tornar o ar interior muito seco, conduzindo à necessidade de utilizar humidificadores para combater os efeitos prejudiciais para a saúde humana.




In site Deco

28 de janeiro de 2011

A ventilação natural Vs ventilação mecânica ou forçada

A melhor escolha consiste na exploração da ventilação natural sempre que possível, fazendo uso da pressão e depressão causada pela acção do vento na superfície exterior do edifício.  No primeiro caso (pressão), é utilizado o princípio do efeito de tiragem: o ar quente, que é mais leve do que o ar frio, tende a subir e a arrastar ar frio.

As diferenças de temperatura entre as diferentes divisões da casa produzem ventilação, permitindo a mudança do ar, desde que hajam aberturas para o exterior que permitam a entrada de ar novo. O outro fenómeno (depressão) pode ser explorado com mais frequência: quando um edifício é fustigado pelo vento, a par e de directamente exposta ao vento é sujeita a uma forte pressão, enquanto a parede do lado oposto, é envolvida numa depressão.

A diferença de pressão entre os dois lados é suficiente para gerar uma ventilação natural entre as divisões. Para explorar de forma optimizada a ventilação natural, deve existir uma corrente de ar no apartamento, ou seja, devem existir pelo menos duas janelas em duas fachadas opostas. Esta é de facto a melhor maneira de estabelecer condições de diferença de pressão, que são essenciais para explorar a ventilação natural.

Os apartamentos que estejam voltados apenas para um lado do edifício têm uma capacidade muito menor de fazer uso da ventilação natural. Além disso, as portas e janelas afectam a ventilação natural. As portas e janelas estanques não permitem a entrada de ar, nem no Verão nem no Inverno, impedindo assim a ventilação natural.

Os sistemas de ventilação forçada (ou mecânica) permitem a permuta de ar entre os espaços em que não seja possível utilizar a ventilação directamente a partir do exterior. A permuta do ar é proporcionada por condutas de ventilação forçada ligadas aos espaços interiores através de extractores (destinados a extrair o ar parado ou poluído) e ventiladores (para injectar ar fresco). Regra geral, os sistemas centralizados de aquecimento e ar condicionado (AVAC), mais comuns nos grandes edifícios de serviços, incluem uma ventilação forçada.

Os sistemas recentes de ventilação forçada com recuperação de energia permitem a recuperação parcial da energia - no arrefecimento ou no aquecimento. Esta energia seria desperdiçada com a permuta de ar simples. Isto deve-se aos permutadores de calor dentro dos quais os fluxos de entrada e saída de ar se cruzam - sem se misturarem um com o outro - sendo que, no modo de arrefecimento, um fluxo de ar aquece o outro e vice-versa.

Assim, no Verão, o ar quente de fora passa junto do ar que sai do ar condicionado e é arrefecido, enquanto no Inverno, o processo é o inverso.

27 de janeiro de 2011

Aquecimento de água centralizado em apartamentos

À semelhança do que acontece com as instalações de aquecimento ambiente, um sistema centralizado, quando comparado com o sistema tradicional - com vários termoacumuladores eléctricos, esquentadores ou caldeiras a gás - torna-se mais económico, uma vez que consome menos energia. Existe ainda a vantagem da possibilidade facilitada para integração com a instalação de painéis solares térmicos: desta forma, obtém-se uma maior poupança de energia.

No caso de existir um tanque de armazenamento de água quente, recomenda-se a utilização de reservatórios em aço inoxidável, com bom isolamento térmico e protecção interna contra a corrosão. Caso não haja ligação com sistemas solares térmicos a serpentina deve ser colocada no fundo da caldeira. No caso de se usar água quente solar o tanque deverá ter duas serpentinas: uma colocada no fundo, que recebe o calor vindo dos painéis e outra (ou uma resistência eléctrica) no topo ao qual está ligado o sistema de apoio (com energia convencional). A temperatura da água deve rondar os 65ºC, de forma a evitar o desenvolvimento de bactérias.

In site Deco

Esquentadores a gás e caldeiras

Os esquentadores a gás e as caldeiras murais são aparelhos de produção “instantânea”, isto é, com um dispositivo que aquece imediatamente a água no momento em que é necessária.

A selecção do esquentador mais adequado depende da análise de um conjunto diversificado de factores salientando-se a capacidade (o número de litros de água aquecidos num minuto), o número de pontos de tiragem de água, a distância entre o local do esquentador e o de tiragem de água, bem como do tipo de sistema de ignição de chama e do tipo de sistema de ventilação dos gases de combustão (atmosféricos ou ventilados).

Podem dividir-se em:

·    aparelhos de potência fixa, em que a temperatura da água baixa com o aumento do fluxo. Por isso, caso se abra uma torneira enquanto uma pessoa toma duche, a água deste ficará mais fria;

·    aparelhos de potência variável, que não apresentam este problema, porque os fluxos de gás e água estão relacionados entre si, de forma a manter a temperatura tanto quanto possível constante. Estes aparelhos estão a substituir os anteriores, por oferecerem maior conforto aos utilizadores e, também, maior economia.


Existem modelos de esquentadores instantâneos a gás que conseguem fornecer caudais de água quente de 5, 11, 14 e 18 litros por minuto (embora as capacidades possam variar de um fabricante para outro). Um aparelho de 5 litros por minuto apenas conseguirá fornecer água quente para uma torneira de um lavatório. Para ter uma torneira de lavatório aberta e tomar um duche ao mesmo tempo, já será necessário escolher um modelo de 11 litros por minuto, embora também possam ocorrer flutuações da temperatura. Para utilizações simultâneas superiores, é necessária uma capacidade superior.

As caldeiras de aquecimento central também podem produzir águas quentes sanitárias. No caso das caldeiras murais, o funcionamento é muito semelhante ao de um esquentador, se bem que a eficiência de produção de águas quentes é um pouco inferior. A junção do fornecimento da água quente sanitária com o aquecimento do ar permite uma única instalação e conduta de evacuação de gases e vapores.

Na instalação dos equipamentos deve recorrer-se sempre a instaladores qualificados e respeitar as normas de segurança, em particular a obrigatoriedade de colocar o aparelho num ambiente bem ventilado e de evacuar os gases para o exterior.

Nunca instale um esquentador numa casa de banho!

Nos modelos que dispõem de chama piloto recomenda-se que se desligue o esquentador sempre que não for necessário, obtendo assim poupanças consideráveis e também garantindo uma maior segurança. A chama do esquentador deverá apresentar uma cor azulada quando em funcionamento. Tonalidades amarelas indicam que a combustão é incompleta, provocando um maior consumo de gás.

Nesta situação é necessário solicitar assistência para a limpeza e regulação dos queimadores. No caso dos aparelhos a gás, é necessário, também, saber qual o tipo de gás que está disponível na habitação. A opção pelo gás natural é a mais vantajosa, tanto do ponto de vista económico como ambiental. Convém ainda ter em conta que as tarifas do gás natural mudam com alguma frequência e dependem directamente do preço do petróleo, pelo que a tendência tem sido de aumento de custos de utilização dos sistemas a gás face aos custos da electricidade. Ou seja, de um ponto de vista económico, um termoacumulador eléctrico, associado à tarifa bi-horária, poderá ser a melhor opção, embora não seja a mais desejável do ponto de vista ambiental.

In site Deco

Mapa de localização dos PT da urbanização

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Neste mapa é possível ver a localização dos dois postos de transformação (PT) da urbanização, bem como a sua localização GPS para fácil localização por parte da EDP em caso de avaria.

Mapa de identificação das ruas da urbanização

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Como fácilmente se conclui da observação do presente mapa, as ruas A, B, C e D são respectivamente as ruas de principal contacto com a Vila de Pereira. As restantes ruas são as ruas de atravessamento da urbanização e de interligação das ruas principais.

As espécies de árvores projectadas no plano de urbanização

No projecto de arranjos exteriores feito pala equipa de paisagismo, foram projectadas as seguintes árvores para a nossa urbanização:


Aesculus hippocastanum
Acer saccharinum
Brachychiton populneum
Celtis australis
Cercis siliquastrum
Gravillea robusta
Melia azedarach
Quercus rubra
Prunus cerasifera
Populus spinosus
Tilia americana
Sesbania punicea


Resta agora saber se todas as espécies foram colocadas e se os seus locais coincidem com o projectado.

Decidi destas espécies escolher algumas e investigar um pouco as suas origens e características.




Aesculus hippocastanum (latim) - Castanheiro da Índia ou Castanheiro comum

Origens geográficas: Montanhas da Grécia, da Albânia e da Ásia Menor. Introduzido em 1615.
Dimensão adulta: Altura até 30 metros, largura até 20 metros.
Folhagem: Caduca.
Tipo de solo: Prefere os solos férteis, profundos e frescos, mas não húmidos. Perde muito depressa a folhagem se a terra for boa e seca.  
Clima: Rústica até -28°C.
Exposição: Sol.
Características e utilizações: Na Primavera, este castanheiro dá magníficas flores brancas, muito perfumadas.  Pode ser plantada em isolado, em maciço ou para alinhamento. Presta-se muito bem à arte topiária, podendo dar-lhe diversas formas "à francesa", redondas, quadradas, rectangulares,”marquises” simples ou duplas. Cidades como Goteborg, na Suécia, encontramos uma grande quantidade destas árvores para grande prazer dos turistas. Cuidado aos amigos falsos : o fruto desta árvore, falso castanheiro, não é comestível !!! As castanhas são frutos do castanheiro verdadeiro.
Venda e preço: O Castanheiro da Índia - Aesculus hippocastanum Planta é normalmente vendido em vaso de 15 litros - Altura da planta: 175/200 cm. - 75€ c/iva






Acer saccharinum ou Acer dasycarpum (latim) - Bordo prateado

Origens geográficas: Parte leste da América do Norte. Introduzida em 1725.
Dimensões adulta: Altura até 30 metros, largura até 20 metros. 
Folhagem: Caduca.
Tipo de solo: Profundo e fresco. Também cresce muito bem nas terras inundadas durante o Inverno.
Clima: Rústico até -32°C.
Exposição: Sol.
Características e utilizações: Esto bordo tem um crescimento muito rápido e a origem do seu nome deve-se às suas folhas verdes claro com um reverso branco prateado. No Outono amarelecem. Muito apreciado em alinhamento nos parques e jardins.
Venda e preço: O Bordo prateado - Acer saccharinum é normalmente vendida como árvore jovem planta em torrão – Altura da planta: 60/70 cm. 6€ c/iva






Celtis australis (latim) - Lódão-bastardo

Origens geográficas: Europa do Sul.
Dimensão adulta: Altura até 25 metros , largura até 20 metros.
Folhagem: Caduca.
Tipo de solo: Profundo.
Clima: Rústico até -23°C.
Exposição: Sol.
Características e utilizações: Esta árvore prospera nas regiões quentes e secas da Europa. O Lódão-bastardo é muito utilizada em alinhamento, vêem-se muitas vezes nos jardins públicos e nas avenidas. A madeira, dura e resistente, é muito apreciada. Os frutos, negros arroxeados, de 1cm de diâmetro, são ligeiramente doces.
Venda e preço: O Lódão bastardo - Celtis australis é vendida como árvore jovem planta em torrão – Altura da planta: 50/60 cm. 6€ c/iva






Melia azedarach (latim) - Cinamomo o Santa-bárbara o Paraíso

Origem geográfica: India, China, América tropical. Introduzida na Europa em 1759.
Dimensão adulta: Altura até15 metros, largura até 7 metros.
Folhagem: Caduca.
Tipe de solo: Todos desde que não tenham excesso de humidade.
Clima: Litoral atlantico e todo o mediiterrâneo.Resiste até -4°C.
Exposição: Sol.
Crescimento: Muito rápido mas necessita de água com frequência.
Características e utilizações: Muito bonita e produz, de Junho a Julho, uma floração em panículas muito aromática. As flores de cor malva violácea dão depois frutos amarelados que persistem durante o Inverno.
A amêndoa dos frutos é muito tóxica, capaz de envenenar mamíferos, incluindo o homem e os insectos. Contudo, o fruto, que poderia ser perigoso para as crianças, é muito difícil de quebrar.
Esta árvore é muitas vezes confundida com a Azedarachta indica, também chamada de neem. Os seus frutos contêm igualmente muitos triterpenoides como a neem mas tem sido menos estudada do ponto de vista químico, embora se admita que tem propriedades insecticidas.
Esta espécie é normalmente plantada isolada em parques e jardins.
Venda e preço: O Cinamomo - Melia azedarach é vendida como árvore jovem planta em torrão – Altura da planta: 40/50 cm. - 6€ c/iva






Quercus rubra ou quercus borealis (latim) - Carvalho vermelho americano

Origens geográficas: Leste da América do Norte.
Dimensões adultas: Altura até 25 metros, largura até 20 metros.
Folhagem: Caduca.
Tipo de solo: Bem drenado. Sensível ao calcário e aos excessos de humidade.
Clima: Rústico até -28°C.
Exposição: Sol.
Características e utilizações: As suas grandes folhas verde escuro passam ao amarelo e ao vermelho no Outono. A sua madeira é apreciada e o seu crescimento é rápido para uma espécie destas (mais rápida que o carvalho alvar). É, actualmente, uma importante espécie florestal em França. Plante o carvalho vermelho americano nos parques e jardins em isolado ou de forma alinhada.
Venda e preço: O Carvalho vermelho americano - Quercus rubra é vendido em planta em vaso de 7 litros - Altura da planta: 150/175 cm. 59€ c/iva






Prunus cerasifera ou prunus myrobolana (latim) - Abrunheiro de jardim

Origens geográficas: Ásia central, Balcãs.
Dimensão adulta: Até 8 metros de altura, largura até 10 metros.
Folhagem: Caduca.
Tipo de solo: Rico, profundo, bem drenado e fresco.
Clima: Rústico até - 32°C.
Exposição: Sol.  
Características e utilizações: Produz flores brancas de cinco pétalas, em Março/Abril, antes de aparecerem as folhas. Os frutos são comestíveis e doces, de cor vermelha e amarela. São maiores que as cerejas medindo 2 a 3 cm de diâmetro. Esta árvore pode plantar-se isolada nos parques e jardins ou misturada em sebes. É também utilizada como porte enxerto das ameixas.
 Venda e preço: O Abrunheiro de jardim - Prunus cerasifera é vendida como árvore jovem planta em torrão – Altura da planta: 70/90 cm. 6€ c/iva






Populus nigra (latim) - Choupo negro

Origens geográficas: Europa e Ásia.
Dimensão adulta: Altura até 30 metros, largura até 25 metros.
Folhagem: Caduca.
Tipo de solo: Todos.
Clima: Rústico até - 20°C.
Exposição: Sol.
Características e utilizações: Antes do desenvolvimento da populicultura, encontrava-se por toda a parte nos vales. Actualmente já não encontra o choupo negro no alto dos vales dos Alpes, do Maciço central e dos Pirinéus.  Adapta-se muito bem a todas as zonas húmidas. A espécie 'Italica' é muito utilizada para realizar sebes corta-vento
Venda e preço: O Choupo negro - Populus nigra é vendida como árvore jovem planta em torrão – Altura da planta: 50/60 cm. 6€ c/iva





Prunus spinosa (latim) - Abrunheiro bravo
Origem geográfica: Europa, oeste da Ásia.
Dimensão adulta: Até 5 metros de altura, até 6 metros de largura.
Folhagem: Caduca.
Tipo de solo: Todos.
Clima: Rústico até -28°C.
Exposição: Sol.
Características e utilizações: Floração branca, antes das folhas, no mês de Abril. Os frutos são azuis escuros, com 1,5 cm de diâmetro e demasiado amargos para comer. Colhidos durante o Outono, servem para preparar  a aguardente de abrunho, bebida alcoólica muito perfumada. Este arbusto, muitas vezes espinhoso, é interessante quando utilizado nas sebes campestres.
Venda e preço: O Abrunheiro bravo - Prunus spinosa é vendido como árvore jovem planta em torrão – Altura da planta: 60/70 cm. 6€ c/iva