A orientação do Edifício
É bem de ver que a importância da orientação das paredes exteriores do edifício, tem a ver com o que se encontra para além delas (para o interior). É na disposição dos compartimentos e do uso que se lhes vai dar que reside a questão da orientação.
Na reflexão a fazer é também tido em conta a que horas do dia os compartimentos são usados e a inclinação do sol nas diferentes estações.
Assim no dia 31 de Janeiro de 2011, por exemplo, e no hemisfério Norte, o sol faz com a vertical (ao meio dia solar) na latitude 40º18´31" (Ponto central da praça em frente ao café Urbanidades), um ângulo de 59 graus.
O sol situa-se a Sul, (à esquerda) do observador voltado para Oeste. Assim, uma vara de um metro de altura projecta na superficie horizontal um sombra de 86cm. Se for medido daqui a 3 dias, no dia 3 de Fevereiro de 2011, a sombra terá reduzido para 85cm.
Ventos:
Para cada zona deve procurar-se conhecer de onde sopram os ventos dominantes. Eles são também um factor importante.
Orientação a Sul:
É a orientação preferida, mas devemos fazer notar que, qualquer que seja o terreno, ele terá sempre uma parte orientada a sul.
É na disposição dos aposentos que deve incidir a maior atenção. A utilização do edifício determinará a orientação.
O projectista saberá o que fazer, de acordo com os utilizadores. Ficam aqui, no entanto, algumas chamadas de atenção.
A análise teórica conclui muitas vezes que o Sol no Verão, dado o ângulo de incidência dos seus raios sobre as fachadas orientadas a Sul, as preserva de uma quantidade de radiação.
É bem verdade que no Inverno o ângulo de incidência é maior porque o Sol se encontra mais baixo. Tudo se processa a contento, pois é no Inverno que mais é necessário o calor do Sol.
Encontrar a medida certa não é tarefa das mais fáceis. Mas é tarefa a realizar seriamente. Dos resultados obtidos muito depende o conforto dos moradores.
A economia de energia não é também assunto a negligenciar. De um bom aproveitamento do Sol podem resultar economias importantes.
O planeamento tem ainda em conta a exposição ao Sol do local da construção. Os horizontes são a verificar: uma alta montanha a Leste, determinará que o Sol começará a brilhar mais tarde; uma outra a Oeste fará com que desapareça mais cedo.
Tenha-se em atenção que são os obtáculos mais próximos do local em que nos encontramos que obstruirão o Sol mais eficientemente do que aqueles que se encontram longe. Na própria construção, as saliências e reentrâncias arquitecturais são objecto de estudo.
A economia de energia não é também assunto a negligenciar. De um bom aproveitamento do Sol podem resultar economias importantes.
O planeamento tem ainda em conta a exposição ao Sol do local da construção. Os horizontes são a verificar: uma alta montanha a Leste, determinará que o Sol começará a brilhar mais tarde; uma outra a Oeste fará com que desapareça mais cedo.
Tenha-se em atenção que são os obtáculos mais próximos do local em que nos encontramos que obstruirão o Sol mais eficientemente do que aqueles que se encontram longe. Na própria construção, as saliências e reentrâncias arquitecturais são objecto de estudo.