O fenómeno da condensação superficial sobre vidros duplos apresenta-se em três
diferentes formas, em particular
• sobre a face exterior ou face 1;
• sobre as superfícies internas 2 e 3 do vidro duplo;
• sobre a face interior ou face 4.
Esquema característico da condensação superficial na face interior e exterior do vidro.
Devido ao efeito de ponte térmica derivada dos intercalares dos vidros isolantes, a formação de condensação será muito diferente consoante nos encontramos dentro ou fora do edifício.
A condensação superficial sobre a face interior começa sempre nos cantos, precisamente
por causa do arrefecimento suplementar induzido pela ponte térmica. Os intercalares em materiais compósitos, logo mais isolantes, como SGG SWISSPACER permitem reduzir o risco de ocorrência de condensação nos cantos. A condensação superficial sobre a face exterior raramente se forma nos cantos, porque a periferia do vidro exterior aquece por efeito da ponte térmica. O ponto mais frio da face exterior do vidro situa-se geralmente na zona mais central, onde as perdas térmicas são menos significativas. A condensação superficial sobre a face exterior raramente se forma nos cantos, porque a periferia do vidro exterior aquece por efeito da ponte térmica. O ponto mais frio da face exterior do vidro situa-se geralmente na zona mais central, onde as perdas térmicas são menos significativas.
Condensação na face interior (4)
O fenómeno da condensação superficial sobre a face 4 do vidro duplo depende essencialmente dos seguintes factores:
- clima exterior;
- temperatura do ar no interior;
- produção de humidade no edifício;
- débito da ventilação;
- temperatura superficial da parede.
Para limitar a condensação, convém agir sobra cada um destes parâmetros, à excepção do clima exterior sobre o qual naturalmente não temos nenhum controlo.
A melhor forma de limitar a condensação superficial na face interior consiste na captação do vapor de água logo junto à fonte (o produzido por exemplo na cozinha ou na casa de banho) e evacuá-lo directamente para o exterior. Adicionalmente deve-se aquecer e sobretudo ventilar suficientemente estes locais.
Também é possível diminuir o risco de condensação utilizando vidros duplos com um intercalar em material isolante em vez de Alumínio.
Condensação na face exterior (1)
A ) Índice de isolamento do ruído aéreo em Rw
B ) Índice ponderado de redução sonora em Rw (C; Ctr), sendo:
Rw + C = Índice ponderado de redução sonora ao ruído rosa
Rw + Ctr = Índice ponderado de redução sonora ao ruído do tráfego
Pelo que se referiu anteriormente podemos dizer que os resultados assim obtidos podem comparar-se nos seus valores globais. Não obstante, em função da frequência (Hz) de emissão do ruído a atenuar, os índices são variáveis e os comportamentos dos diferentes materiais e composições dependem das frequências referidas.
A verdade é que composições iguais dão lugar a prestações idênticas e as marcas comerciais nunca implicam um diferencial referente a qualidade já que esta é património e responsabilidade exclusiva dos próprios fabricantes. Prova evidente disso é que quando um fabricante decide mudar de marca comercial, não vê a qualidade dos seus produtos afectada.
LINK: http://www.aislaglas.com/pt/
LINK: http://pt.saint-gobain-glass.comA condensação superficial sobre a face 1 do vidro duplo aparece quando a temperatura que reina sobre a face do vidro é claramente mais baixa que a temperatura do ar exterior e se o ponto de condensação (= temperatura à qual o vapor de água passa a líquido) deste último é superior à temperatura do vidro.
A temperatura superficial no exterior de um vidro é função de:
- fluxo de calor que vem do interior e atravessa o vidro. Que por si já é função da diferença de temperatura entre as superfícies interior e exterior do vidro e do seu valor U;
- da troca de calor com o ar exterior por convexão;
- das perdas por radiação, essencialmente para a atmosfera.
Diversos estudos e medições realizadas pelo CSTC demonstram que a troca de calor por radiação é relativamente limitada quando o tempo está encoberto. Pelo contrário, com céu limpo durante a noite, as perdas térmicas para o céu são consideráveis.
A radiação emitida por uma superfície envidraçada em direcção ao céu pode-se comparar ao caso dum carro estacionado no exterior, à noite, com o tempo limpo: pela manhã, algumas partes da superfície exterior estarão molhadas, ou mesmo com gelo, mesmo que não tenha chovido. Se o carro ficar estacionado ao longo dum edifício, verifica-se que os vidros situados do seu lado nunca ficam molhados, pois o edifício reduz intensamente as trocas por radiação entre os vidros do carro e o céu.
A tabela seguinte indica os resultados obtidos pelo CSTC para uma superfície envidraçada a céu aberto. A temperatura superficial na face exterior do vidro e a humidade relativa do ar no exterior são fornecidas, para que se inicie a formação de condensação superficial para uma temperatura interior de 20 °C e tempo limpo.
Desta tabela pode concluir-se que:
- um vidro simples praticamente nunca tem uma temperatura superficial inferior à temperatura do ar exterior, de forma que nunca apresenta condensação sobre a face exterior;
- o incremento do isolamento térmico (valor de U mais baixo) implica uma diminuição da transferência de calor em direcção à superfície exterior: esta fica mais fria e aumenta o risco de condensação;
- quando a velocidade do vento é elevada, a temperatura do vidro tende a aproximar-se da do ar exterior;
- o risco do vidro apresentar uma temperatura mais baixa que a do ar exterior diminui à medida que o ar exterior fica mais frio.
Em conclusão, a condensação superficial no exterior dos vidros é um fenómeno que ocorre por vezes durante a noite ou primeiras horas da manhã, em vidros bem isolados, com tempo limpo e na ausência de vento. As perdas térmicas para o céu limpo são a principal causa desta ocorrência.
Este fenómeno não deve ser interpretado como uma falta de qualidade do vidro duplo mas antes como a evidência de um bom isolamento térmico.
Condensação nas faces internas 2 e 3
A formação de condensação nas faces internas do vidro duplo é uma indicação de que a lâmina de ar ou de gás deixou de estar estanque. Os agentes de desidratação ficam assim rapidamente saturados e todo o ar húmido que consiga penetrar através da junta periférica diminuirá a visibilidade por formação de condensação nas faces 2 e 3 do vidro duplo. Este processo é irreversível pelo que o vidro duplo deve ser substituído assim que se manifeste esta ocorrência.
O vidro será substituído segundo as condições e especificações da garantia que cobre todos os vidros isolantes (vidros duplos) desde que a ocorrência se verifique dentro deste prazo contado a partir da data de fornecimento do vidro.
! Atenção
• Alguma condensação passageira pode-se produzir:
- em períodos de forte humidade;
- em locais onde pode haver momentaneamente uma elevada produção de humidade (por exemplo em quartos de banho);
- quando o tempo está excepcionalmente frio;
• Esta é normal. Não deverá contudo ser permanente.
• Quando se constrói ou renova um edifício, a utilização de uma série de materiais de construção como betão, estuque, azulejos, requer quantidades de água significativas. A secagem desses materiais gera climas transitórios no interior dos edifícios (por vezes durante mais do que um ano) anormalmente húmidos e durante os quais os riscos de condensação são elevados.
• A utilização de um intercalar metálico para selar hermeticamente um vidro duplo cria uma ponte térmica. O efeito desfavorável desta ponte térmica será mais evidente quanto
• Espaços confinados: mesmo em espaços globalmente bem ventilados e/ou aquecidos e dependendo da sua utilização, podem se criar espaços confinados e gerar climas localizados anormalmente húmidos (por exemplo, espaço entre uma parede exterior e uma tapeçaria, colocação de móveis ou decorações na proximidade de uma parede etc.). O risco de condensação nos espaços confinados é geralmente bastante elevado.
mais isolante for o vidro na sua parte mais central (U central de baixo valor [W/m2K]) e maior a performance térmica do caixilho em que está inserido (Uf de baixo valor [W/m2K]); Perguntas mais frequentes sobre vidros duplos
A resistencia á quebra não é alterada, no entanto caso esta aconteça, o butiral atrasa e reduz a possibilidade de intrusão.
A resistência de um vidro laminado é igual à de um vidro simples?
A resistência à flexão de um vidro monolítico é superior à de um vidro laminado de igual espessura total. A vantagem deste segundo vidro é que em caso de quebra, o butiral mantém unidos os fragmentos, o que contribui para uma maior segurança.
Basicamente a pressão (ou sucção) do vento. O método de determinação destes valores está indicado no Código Técnico da Edificação (CTE) e depende fundamentalmente da situação geográfica, altitude e exposição.
A transmitância térmica (valor U) tem uma relação inversa com a espessura. Ao aumentar este, diminui a transmissão por radiação, pelo que o valor U diminui. Isto é válido até uma espessura de câmara de 15-18mm, a partir da qual as correntes de ar que se criam dentro da mesma aumentam a transmissão energética.
Independentemente da incidência do espessura da câmara no valor U (ver nota anterior), este deve estar relacionado com a espessura dos vidros, as dimensões e área dos mesmos, para garantir uma separação mínima entre vidros,a todo o momento.
Permitem um melhor controlo luminoso e energético, resultando num maior conforto e poupança.
Basicamente podem-se dividir-se entre controlo solar (reflectem a energia), baixo emissivos (reduzem a transmissão/perdas energéticas) e vidros de altas prestações ou selectivos que incorporam ambas as funções.
Para conseguir o efeito baixo emissivo, estes vidros devem ser sempre incorporados numa unidade de vidro duplo.
Basicamente podem-se dividir-se entre controlo solar (reflectem a energia), baixo emissivos (reduzem a transmissão/perdas energéticas) e vidros de altas prestações ou selectivos que incorporam ambas as funções.
Para conseguir o efeito baixo emissivo, estes vidros devem ser sempre incorporados numa unidade de vidro duplo.
Por que aparecem informações publicitárias com valores "U" em Kcal./m2 ºC e noutros casos em W / m2 K?
Só pode obedecer ao interesse de que, como o valor em Kcal. é inferior ao valor em W, aparenta prestações superiores quando na realidade não é assim. As Normas Europeias consideram o valor U (equivalência do valor K) em W / m2 ºK.
É verdade que um vidro de baixa emissividade proporciona mais frescura no Verão e mais calor no Inverno?
Um vidro de baixa emissividade por si só, não proporciona mais calor no Inverno nem mais frescura no Verão. A sua principal função é impedir que a energia gerada no interior (seja de frio e / ou de calor) se “escape” para o exterior, conseguindo dessa forma consumos energéticos menores e, portanto, uma poupança económica.
No caso de incorporar vidros de capa (controle solar, baixo emissivos, etc.) e apesar de não ter geralmente grandes diferenças, as melhores prestações conseguem-se com a posição adequada e em nenhum caso a capa pode ser exposta ao exterior da unidade de vidro duplo.
Se a unidade de vidro duplo incorpora vidros de segurança (laminados ou temperados), também se deve ter em conta.
Se a unidade de vidro duplo incorpora vidros de segurança (laminados ou temperados), também se deve ter em conta.
A condensação é um fenómeno físico que depende da humidade ambiental existente e da temperatura do vidro, portanto, podem sempre dar-se as circunstâncias para que se produza.
De qualquer forma, para reduzir o risco, pode-se recorrer ao uso de vidros baixo emissivos que fazem com que o vidro interior da unidade de vidro duplo se mantenha a temperaturas mais altas. Isto só é possível com sistemas de vidro duplo ou triplo.
De qualquer forma, para reduzir o risco, pode-se recorrer ao uso de vidros baixo emissivos que fazem com que o vidro interior da unidade de vidro duplo se mantenha a temperaturas mais altas. Isto só é possível com sistemas de vidro duplo ou triplo.
O vidro laminado reduz a passagem dos raios ultravioleta, causadores da descoloração, em mais de 95%. Se se quer assegurar 100%, deve-se utilizar laminado com PVB mais espesso com sistemas de vidro duplo ou triplo.
Um vidro com alto índice de absorção energética, sob exposição solar, pode atingir temperaturas elevadas. Se o aquecimento não é uniforme -o que ocorre normalmente- as diferenças na dilatação podem quebrar o vidro. O vidro temperado admite maiores diferenças térmicas entre pontos próximos, pelo que é uma garantia perante este fenómeno, o qual se deve ter em conta quando a absorção supera os 40%. O polimento das arestas do vidro reduz o risco, enquanto a situação de sombras parciais sobre o vidro, existência de cortinas próximas, etiquetas, zonas cegas, correntes de ar frio, etc. são situações que o potenciam.
Geralmente o vidro tem uma alta resistência à acção da água e à atmosfera. No entanto em determinadas condições, o vidro pode ser atacado, especialmente por soluções alcalinas.
Em chapas agrupadas, a água pode introduzir-se por capilaridade, atacando ligeiramente a superfície com o resultado de uma solução sódica que por sua vez, atacará o vidro.
Assim, o vidro com marcas de humidade deve ser lavado e seco antes do armazenamento em local seco.
Em chapas agrupadas, a água pode introduzir-se por capilaridade, atacando ligeiramente a superfície com o resultado de uma solução sódica que por sua vez, atacará o vidro.
Assim, o vidro com marcas de humidade deve ser lavado e seco antes do armazenamento em local seco.
É a percentagem de energia luminosa que se transmite através do vidro, proveniente do fluxo luminoso incidente.
É a percentagem de luz reflectida, proveniente do fluxo luminoso incidente.
É a relação entre a quantidade total de energia que entra através do vidro proveniente do fluxo incidente. É a soma da transmissão solar directa, mais a absorvida pelo vidro e irradiada para o interior.
É a percentagem de energia solar que o vidro absorve e que gera um aumento de temperatura no mesmo. Este valor é indicativo do risco de quebra por choque térmico.
Os ensaios de Laboratórios realizam-se de acordo com a Norma UNE EN ISO 140-3 para o isolamento do ruído aéreo (que se transmite através do ar). Os valores globais ponderados de índices de isolamento acústico calculam-se de acordo com a Norma UNE EN ISO 717. Os seus resultados expressam-se:
A ) Índice de isolamento do ruído aéreo em Rw
B ) Índice ponderado de redução sonora em Rw (C; Ctr), sendo:
Rw + C = Índice ponderado de redução sonora ao ruído rosa
Rw + Ctr = Índice ponderado de redução sonora ao ruído do tráfego
Pelo que se referiu anteriormente podemos dizer que os resultados assim obtidos podem comparar-se nos seus valores globais. Não obstante, em função da frequência (Hz) de emissão do ruído a atenuar, os índices são variáveis e os comportamentos dos diferentes materiais e composições dependem das frequências referidas.
Considerando a existência de mais de 25 marcas comerciais de vidro duplo com Selo de Qualidade, existe alguma diferença entre as características e / ou prestações das mesmas?
LINK: http://www.aislaglas.com/pt/
Assim, recomendo que todos os moradores estejam atentos às condensações dentro das caixas de ar dos vidros. Qualquer condensação registada implica a substituição dos mesmos. Não deixem passar a garantia da vossa habitação sem substituir um vidro duplo com defeito! Temos o direito de exigir qualidade!
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