Caros moradores! Ontem, dia 21 de Janeiro de 2011, presenciei em reunião de câmara a apresentação do relatório final pela parte do Itecons que foi sob a direcção do Professor Doutor António Tadeu. Após uma breve descrição dos trabalhos efectuados no âmbito das averiguações, o relatório aponta para 4 ou 5 grandes causas com várias interligações e com várias combinações possíveis.
Assim, as características do terreno, a maneira como foram feitas as infraestruturas da urbanização, os projectos de estabilidade e arquitectura dos lotes 32 a 36, a obra da santa casa da misericórdia e algumas rupturas em condutas são apontados a base dessas combinações. Referiu-se ainda de que a humidade existente no terreno e a natureza do terreno só por si não seriam factor desencadeador do acidente ocorrido.
Foi neste processo de averiguações que foi feita acariação a alguns técnicos responsáveis. Detectou-se que alguns dos edifícios têm as fundações feitas de forma diferente do projectado, o que referem também que até foi benéfico devido à falta de suporte do terreno. Das sondagens feitas pela empresa Teixeira Duarte, foram detectados niveis de compactação do solo muito pobres e que aparentam não terem sido decapados.
É referido nesse mesmo relatório de que o tempo que existiu entre a escavação e o inicio da estacaria de sustentação do muro foi muito espaçado, tendo sido o "fusível" para a movimentação de terras. Foi ainda assegurado pelo Professor Tadeu do Itecons, de que os edifícios não correm riscos de novas derrocadas, alertando no entanto os moradores presentes para o facto de que os edifícios se vão continuar a movimentar. O executivo camarário, comprometeu-se em continuar em conjunto com o Itecons a fazer campanhas de verificação e de leitura de duas em duas semanas o Itecons e a protecção civil de dois em dois dias, podendo este periodo prolongar-se até ao fim do ano. Foram faladas ainda algumas soluções técnicas para tentar corrigir as estruturas que se movimentaram e referiu-se que o lote mais preocupante é o lote 34, no qual o pavimento de garagem necessita de ser reparado, levantado e fazer vigas de fundação a unir elementos estruturais. O Professor Tadeu, referiu ainda a extrema importãncia que era a de existir um parecer da parte dos técnicos envolvidos nas obras de urbanização e construção dos lotes 32 a 36.
Estive presente na qualidade de representante da associação de moradores da qual faço parte como 3º suplente da direcção e como minha obrigação, deixo aqui esse testemunho de informação aos restantees moradores da urbanização.
Este é o resumo possível, o processo segue agora os trâmitos legais, tendo sido dito pelo Dr. Luis Leal que em reunião de Câmara no próximo dia 31 de Janeiro, já deverá ser tomada uma posição da autarquia relativamente a este assunto.
Agradeço a todos a compreensão e o interesse demonstrado pelo assunto não me sendo possivel adiantar mais informações além das relatadas.
Assim, as características do terreno, a maneira como foram feitas as infraestruturas da urbanização, os projectos de estabilidade e arquitectura dos lotes 32 a 36, a obra da santa casa da misericórdia e algumas rupturas em condutas são apontados a base dessas combinações. Referiu-se ainda de que a humidade existente no terreno e a natureza do terreno só por si não seriam factor desencadeador do acidente ocorrido.
Foi neste processo de averiguações que foi feita acariação a alguns técnicos responsáveis. Detectou-se que alguns dos edifícios têm as fundações feitas de forma diferente do projectado, o que referem também que até foi benéfico devido à falta de suporte do terreno. Das sondagens feitas pela empresa Teixeira Duarte, foram detectados niveis de compactação do solo muito pobres e que aparentam não terem sido decapados.
É referido nesse mesmo relatório de que o tempo que existiu entre a escavação e o inicio da estacaria de sustentação do muro foi muito espaçado, tendo sido o "fusível" para a movimentação de terras. Foi ainda assegurado pelo Professor Tadeu do Itecons, de que os edifícios não correm riscos de novas derrocadas, alertando no entanto os moradores presentes para o facto de que os edifícios se vão continuar a movimentar. O executivo camarário, comprometeu-se em continuar em conjunto com o Itecons a fazer campanhas de verificação e de leitura de duas em duas semanas o Itecons e a protecção civil de dois em dois dias, podendo este periodo prolongar-se até ao fim do ano. Foram faladas ainda algumas soluções técnicas para tentar corrigir as estruturas que se movimentaram e referiu-se que o lote mais preocupante é o lote 34, no qual o pavimento de garagem necessita de ser reparado, levantado e fazer vigas de fundação a unir elementos estruturais. O Professor Tadeu, referiu ainda a extrema importãncia que era a de existir um parecer da parte dos técnicos envolvidos nas obras de urbanização e construção dos lotes 32 a 36.
Estive presente na qualidade de representante da associação de moradores da qual faço parte como 3º suplente da direcção e como minha obrigação, deixo aqui esse testemunho de informação aos restantees moradores da urbanização.
Este é o resumo possível, o processo segue agora os trâmitos legais, tendo sido dito pelo Dr. Luis Leal que em reunião de Câmara no próximo dia 31 de Janeiro, já deverá ser tomada uma posição da autarquia relativamente a este assunto.
Agradeço a todos a compreensão e o interesse demonstrado pelo assunto não me sendo possivel adiantar mais informações além das relatadas.
Obrigado a todos!
Podem já hoje mesmo consultar o relatório que já se encontra disponível no site da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho no Link que deixo ou então ver directamente aqui no Blog.
Podem já hoje mesmo consultar o relatório que já se encontra disponível no site da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho no Link que deixo ou então ver directamente aqui no Blog.
