A legislação, Decreto-Lei n.º 276/2001, de 17 de Outubro, Decreto-Lei n.º 312/2003, de 17 de Dezembro, definem as regras da vivência do cão em espaços públicos.
O incumprimento da legislação em vigor resulta inevitavelmente no mal-estar de quem a cumpre e das pessoas que não têm cão.
É hábito dizer que o cão é o melhor amigo do Homem, e de facto o cão é capaz de ser dos melhores amigos do homem, é uma pena que os Homens não sejam os melhores amigos dos Homens.
É inadmissível que numa sociedade que vive os problemas ambientais que nós conhecemos, não tenhamos entendido que a forma de sermos um pouco mais felizes é não prejudicarmos o próximo, é fazermos com que a saúde dos outros tenha tanto valor como a nossa, e a única forma disso acontecer é tratar da saúde dos cães e cuidar deles, não esquecendo que a imagem dos cães é a expressão dos seus donos e é preciso que os Homens tenham consciência dos seus deveres de cidadania.
Quando deixamos o nosso cão passear livremente na via pública, é inevitável que deixe os seus dejectos nos passeios dos nossos vizinhos na via e jardins públicos. Um cão à solta intimida quem quer passear e os dejectos são um atentado à saúde dos outros.
Na Urbanização Quinta de São Luiz, os cães, alguns deles abandonados ou sem dono, como queiram chamar, circulam livremente na via pública. Há pessoas que soltam os cães para que circulem livremente e façam os seus dejectos, não em sua casa, mas nos passeios dos vizinhos e na rua. Se alguém faz queixa na Junta de Freguesia, as pessoas passam a usar de “esquemas”. Em vez de soltarem o cão de dia, soltam de noite, e o resultado é o mesmo.
Apelo por isso à sensibilização para esta questão porque há passeios e jardins, na Urbanização Quinta de São Luiz que são verdadeiras lixeiras.
Para além dos dejectos dos cães, há passeios que também são “presenteados” com restos de comida para cães e gatos. Acho muito bonito que as pessoas se preocupem com os cães e gatos (vadios ou não), mas penso que devem por essa “lixeira”, na sua casa e não no passeio dos vizinhos. Esta é uma boa questão para colocar à nossa Junta de freguesia ou à autarquia de Montemor-o-Velho.
Como podemos resolver o problema de um passeio, via pública ou até mesmo jardim, que durante meses e meses recebe dejectos ( e acreditem que muitos!!) dos cães dos vizinhos e até mesmo caridade que se faz aos cães e gatos, mas caridade feita no passeio / jardim dos outros vizinhos.
Afinal que faz a caridade, aqui somos nós, que limpamos a porcaria, não concordam?
Seria de extrema importância um programa de educação, não dos cães, mas um programa de educação dos donos dos cães. Só depois de educarmos os donos, estes ficaram aptos para educar os seus cães.
Já que infelizmente não fomos favorecidos com muito mobiliário urbano, nomeadamente papeleiras e até mesmo contentores com sacos para dejectos dos animais, temos que ganhar consciência da importância de levar o saquinho para a recolha dos referidos "cócós!".
O Presente do Seu Cão NÃO Deve Ficar no Chão
O que fazer com os dejectos caninos?
1 - Introduza a sua mão no saco plástico como se fosse uma luva.
2 - Apanhe os dejectos.
3 - Volte o saco do avesso.
4 - Dê um nó na extremidade do saco e coloque-o num contentor
2 - Apanhe os dejectos.
3 - Volte o saco do avesso.
4 - Dê um nó na extremidade do saco e coloque-o num contentor
de Resíduos Sólidos Urbanos ou num dispensador.