1 de março de 2011

Condomínio: poupar para o fundo comum

Um terço dos condomínios tem mealheiros pouco rentáveis e difíceis de movimentar. Prefira depósitos a prazo e fundos de investimento imobiliário.



Além da conta à ordem para gerir as receitas e despesas do dia-a-dia, os condomínios precisam de outra aplicação para rentabilizar o fundo comum de reserva. Este é como um balão de oxigénio para obras de conservação nas partes comuns, onde são depositados 10% das quotas dos proprietários, pelo menos.


Poupe mais 3,7% ao ano


Cerca de um terço dos condomínios escolhe as contas poupança-condomínio como destino do fundo, segundo um inquérito da DECO PROTESTE, mas o interesse da aplicação é reduzido. As melhores contas rendem menos do que muitos depósitos a prazo e são difíceis de movimentar: os montantes depositados podem ser usados ao fim de um ano e apenas na conservação dos espaços comuns. Nenhuma garante o financiamento ao fim de 3 anos, apesar de previsto na lei.
Os depósitos a prazo são o melhor destino para o fundo comum de reserva. Se o condomínio tiver outras poupanças para rentabilizar e não prevê usá-las nos próximos anos, pode investir em fundos de investimento imobiliário, aplicação com mais risco, pois não garante o capital, mas mais rentável. O investimento requer a aprovação do condomínio por unanimidade.


Esperar para não pagar

Se o condomínio contratou uma conta poupança depois de 2000, espere 12 meses desde a última entrega para mudar. Caso contrário, perde juros.
Se a conta tem 10 anos ou mais, não movimente. Como obteve benefícios fiscais até 2000, se transferir o saldo para outra aplicação financeira o banco pode considerar que está a usar o saldo para fins não previstos na lei. Neste caso, arrisca-se a devolver os juros recebidos e pagar uma penalização de 10% por cada ano decorrido. O Ministério das Finanças deve permitir que os titulares possam aplicar o saldo em produtos mais rentáveis, sem penalização.


In site "Deco"