27 de dezembro de 2010

Iluminação - quer uma ideia Brilhante?

Nas casas portuguesas os custos de iluminação representam cerca de 15% da factura de electricidade. Na maior parte dos casos, uma parte considerável dos custos podem ser evitados. Fique a saber como fazer para reduzir a sua factura de electricidade.
1º Passo – Utilize, sempre que possível, luz natural.
Sempre que as características das instalações o permitam, opte por aproveitar a luz natural proveniente do sol. Esta luz, além de não trazer encargos económicos, cria um ambiente mais salutar, para si e para todos.
2º Passo – Opte pela melhor tecnologia disponível. Que lâmpada escolher?
Existem quatro tipos principais de lâmpadas para uso doméstico, das quais as mais económicas são sem dúvida as fluorescentes e as fluorescentes compactas. Estas lâmpadas emitem a mesma luz que uma lâmpada incandescente convencional, gastando menos 80% de energia.
Halogéneo – Muito embora a sua utilização esteja a ser generalizada ao nível das novas construções, a eficiência energética e os custos de exploração são desfavoráveis quando comparados com as fluorescentes compactas.
Incandescente normal – A sua utilização deverá restringir-se apenas àqueles casos em que não é possível a substituição por tecnologia fluorescente. Apresenta níveis de eficiência e fiabilidade reduzidos.
Fluorescentes – As fluorescentes tubulares são uma solução recomendada para espaços como cozinhas, corredores, escritórios, aparcamentos e outros locais cuja componente estética não seja fundamental.
Fluorescentes compactas – Apresentando um consumo de energia 80% inferior às lâmpadas tradicionais, são a melhor solução para espaços onde seja necessário iluminação permanente, exterior ou interior, e iluminação de segurança. Ao nível de iluminação de interiores existem já soluções estéticas comparáveis às oferecidas pelas lâmpadas de halogéneo (ao nível dos tectos falsos) ou pelas incandescentes (ao nível dos candeeiros).
3º Passo – Desligue a iluminação sempre que não precise.
São inúmeras as ocasiões que por dia nos deparamos com situações onde é possível evitar o desperdício com a iluminação. Tal como no caso da água, em que estamos perfeitamente consciencializados acerca da necessidade de não desperdiçar, independentemente do baixo custo associado, também na energia é fundamental aplicar o mesmo princípio.
Veja o que pode ganhar!
Procedeu-se a uma comparação entre uma lâmpada incandescente e uma fluorescente compacta capazes de fornecer iguais condições de iluminação. As condições para a comparação foram o funcionamento durante quatro horas por dia, num período de três anos.
Os resultados da comparação podem ser consultados na tabela seguinte.













Muito embora a lâmpada incandescente custe cerca de 4 vezes menos do que a fluorescente compacta, verifica-se que na prática existe a necessidade de substituir a incandescente muito mais vezes do que a fluorescente, já que esta apresenta um tempo de vida superior em 10 vezes. Da mesma forma, verifica-se que o custo de funcionamento da incandescente é cerca de quatro vezes superior ao da fluorescente compacta. No total, e ao fim de três anos, o custo com a tecnologia incandescente atinge quase os €50, enquanto que a fluorescente fica-se pelos €15.

Utilizando tecnologias mais eficientes pode usufruir do máximo conforto, poupando energia. Ao poupar energia, estará a reduzir a sua factura energética e a preservar o ambiente.